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Justiça decreta ilegalidade de greve em Hospital de SLMB

Sindicato dos Médicos deve suspender imediatamente paralisação. Organização Social garante pagamento em seis vezes consecutivas

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A juíza de direito da Comarca de São Luís de Montes Belos, Julyane Neves, determinou ao Sindicato dos Médicos de Goiás que paralise imediatamente a greve dos médicos do Hospital Estadual de SLMB Dr. Geraldo Landó. A magistrada acatou os argumentos da Organização Social gestora da unidade de que não há relação trabalhista entre a unidade e os médicos que iniciaram na manhã dessa quarta-feira uma paralisação parcial dos trabalhos.

Ainda na tarde dessa quarta-feira a desembargadora do trabalho Kátya Bomtempo havia determinado a manutenção de no mínimo 50% dos postos ocupados sob pena de multa para o Simego. Com a decisão da juíza de Direito Julyane Neves a Justiça considerou não haver legitimidade para o movimento grevista.

A direção do Instituto Gennesis reconhece que existe o débito em aberto com as empresas que fazem a contratação dos médicos e propôs um pagamento escalonado antes da eclosão da greve, o que não foi aceito pelos profissionais conforme orientação do Sindicato dos Médicos.

No período da tarde, enquanto eram prolatadas as duas sentenças, a direção ainda tentou um acordo com os médicos ofertando-lhes um pagamento escalonado e sequencial dos valores em seis parcelas iguais com cumprimento da primeira a partir da próxima semana.

Antes que os profissionais deliberassem em assembleia se aceitavam ou não a proposta de parcelamento foi publicada a nova decisão da Justiça Comum.

A presidente do Instituto Gennesis, Ludmilla Bastos, reiterou que mesmo com a decisão decretando a ilegalidade da greve a proposta de pagamento em seis parcelas iguais será mantida. “Vamos honrar esse compromisso porque respeitamos os profissionais e reconhecemos seu valor e o trabalho prestado. Independente da decisão vamos cumprir o que foi proposto e quitar esse passivo numa demonstração de apreço por nossos colaboradores e respeito pelos profissionais, até porque eles não são responsáveis pelo descompasso financeiro”, garantiu.

Ludmilla Bastos ainda ressaltou que a direção da OS e do Hospital de São Luís de Montes Belos reconhece o valor dos profissionais médicos e que muitos deles continuam prestando serviços para a unidade. “Muitos desses permanecem atendendo com todo zelo e responsabilidade a população que precisa dos nossos serviços. Somos gratos e reconhecemos seu valor”, finalizou.

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