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HSLMB capacita sobre novo fluxo de notificação compulsória de violência doméstica

Atividade foi direcionada à equipe multiprofissional e conduzida pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar

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O Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar (NVEH) do Hospital Estadual de São Luís de Montes Belos Dr. Geraldo Landó realizou treinamento com a equipe de multiprofissional da unidade, objetivando intensificar o novo fluxo de notificação compulsória de violência doméstica e vítima de violência sexual. O treinamento foi conduzido pela coordenadora do NVEH Lorena Joyce.

A notificação compulsória é a comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública,

“Muitas daquelas que sofrem agressões físicas procuram inicialmente a unidade hospitalar em busca de atendimento clínico. Nesses locais, elas podem ser atendidas pela equipe de plantão para receberem orientações de como proceder diante do caso”, disse Lorena. Lorena Joyce

De acordo com a coordenadora, quando a paciente diz que foi vítima de violência doméstica, uma enfermeira faz a classificação e a encaminha ao consultório médico. Após a consulta, ela é direcionada à equipe de serviço social e/ou psicologia da unidade. O assistente social é responsável pela ficha de notificação da vítima e encaminha ao NVHE.

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Além disso, o profissional orienta sobre direitos e deveres da vítima. “O profissional jamais deve fazer julgamento de valor, apenas prestar o atendimento clínico para curar a dor física e praticar o acolhimento para aliviar o dano psicológico causado pelo ocorrido”, afirmou.

Após o atendimento com a equipe de enfermagem ou equipe médica das unidades, seja criança, adolescente, mulher adulta ou pessoa idosa, a equipe responsável aciona o assistente social, que preenche a notificação de violência, como também elabora um relatório social e faz articulação com vários órgãos competentes da rede socioassistencial para que adotem as devidas providências.

“Entre os órgãos acionados estão Conselho Tutelar, Centro de Defesa da Criança e do Adolescente, Delegacia da Criança e do Adolescente, Delegacia da Mulher, Promotoria da Pessoa Idosa, Ministério Público, Secretaria dos Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, Centro de Referência Especializado de Assistência Social e Centro de Referência de Assistência Social”, finalizou Lorena. Lorena Joyce

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