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O Ministério da Saúde liberou cerca de 2,3 milhões de reais para 246 municípios goianos e o distrito federal, porque estes cumpriram com critérios de combate e prevenção ao mosquito Aedes aegypti. O benefício foi dado a 3.148 municípios de todo o país.
O Aedes aegypti pode transmitir Dengue, Febre Amarela, Chikungunya e Zika. Além dessas doenças virais, foi constatada a ligação direta entre a zika e os casos de microcefalia, que é a má formação do cérebro infantil. Os casos desta doença podem ocorrer quando a mãe é portadora do vírus Zika.
Os repasses do Ministério da Saúde foram divididos em duas partes. O primeiro saiu em janeiro de 2017. A segunda parcela só seria recebida caso o município cumprisse alguns outros critérios de combate e prevenção ao mosquito.
O principal deles era Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa). Esta sondagem dos níveis de infestação é importante para que os gestores locais de saúde saibam se é necessário antecipar as ações de prevenção ao mosquito ou não.
E todos os municípios que cumpriram com os critérios estipulados, recebem agora a segunda parcela para a prevenção ao mosquito.
A atuação do governo para a eliminação do mosquito tem gerado dados positivos. Até março de 2017 o Ministério da Saúde detectou uma queda de 90%, em relação ao ano passado, dos casos prováveis de dengue. E uma redução notável também nos casos de óbito em decorrência da doença, que no ano passado foi de 411 e neste ano caiu para 11.
