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Com objetivo de esterilizar o mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da dengue, chikungunya e zika, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), órgão das Nações Unidas (ONU), desenvolveu uma tecnologia que o expõe a radioatividade.
Nos dias 22 e 23 de fevereiro, a proposta será debatida em um encontro em Brasília. O órgão da ONU está oferecendo a trasmissão de conhecimento para ver a técnica aplicada dando resultados no prazo de um ano depois de sua realização.
A esterização será feita nos mosquitos machos com exposição à radiação eletromagnética ionizante de raios gama, danificando o material genético contido no sêmen do inseto. O procedimento está em teste em Fernando de Noronha pela Fiocruz Pernambuco e pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Nos testes feitos em laboratório, apenas 30% dos ovos dos mosquitos se tornaram larvas. Foram liberados 27 mil mosquitos no arquipélago e pesquisadores querem saber se o resultados repetirá na natureza.
Em 2012, o Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da Universidade de São Paulo (USP) também realizou testes com a tecnologia, mas por falta de recursos foi interrompida. Agora é retomada com o aumento do interesse sobre o assunto por conta da relação apontada entre o vírus zika e as malformações em bebês.
Com informação da BBC Brasil.
