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Na manhã desta segunda-feira (19), o vice-governador Lincoln Tejota concedeu entrevista ao programa “BandNews Goiás 1ª Edição” e fez um balanço das ações do Governo de Goiás, que mesmo diante dos imprevistos causados pela pandemia, conseguiu manter o superávit orçamentário pelo segundo ano consecutivo.
“Esse é um governo diferenciado, que age de forma preventiva, inteligente, conseguindo projetar os próximos passos”, disse Tejota em referência aos resultados fiscais apresentados pela secretária da Economia, Cristiane Schmidt, onde Goiás aparece com superávit orçamentário de R$ 524,5 milhões em 2020, valor superior ao mesmo período do ano de 2019.
O vice-governador lembrou ainda que esse saldo positivo se deu mesmo com o aumento de recursos repassados para a saúde e educação pública. Em 2018, o Estado oferecia 254 Unidades de Terapia Intensivas (UTIs) que estavam em apenas três municípios (Goiânia, Aparecida e Anápolis).
Por determinação do govenador Ronaldo Caiado, esses números aumentaram significativamente. Hoje o Estado oferece mais de 1,3 mil unidades de internação dedicadas às pessoas infectadas com o coronavírus, sendo que destas, 560 são para casos graves e distribuídas por todas as cinco macrorregionais do território goiano.
“A pandemia fez com que muitos dos nossos projetos fossem acelerados, como por exemplo a regionalização da saúde. Estávamos organizando para fazer acontecer, mas diante da necessidade de abrir novos leitos, tudo aconteceu mais rápido e conseguimos levar novas estruturas à população que vive no interior de Goiás”, frisou Tejota.
Modernizar e desburocratizar
Coordenado por Lincoln Tejota dentro do governo, o programa Goiás de Resultados tem como diretriz o desenvolvimento econômico para potencializar as vocações regionais e criar ambientes propícios ao empreendedorismo, possibilitando que a economia se fortaleça e melhore a vida de toda a comunidade ao redor.
O vice-governador exemplificou o processo de digitalização dos serviços da Junta Comercial do Estado de Goiás (JUCEG) que reduziu significativamente procedimentos de abertura de empresas no Estado. “Atualmente, leva-se 26 horas para abrir uma empresa em Goiás e o próprio Ministério da Economia reconheceu que somos a federação mais rápida de todo o país”, lembrou Lincoln Tejota.
“A desburocratização no sistema da JUCEG permite que o empresário monte todo o processo eletronicamente, sem precisar sair de casa para protocolar ou assinar nada. Tudo é feito online”, acrescentou.
Em 2021, Goiás bateu duas vezes o recorde de abertura de empresas nos últimos cinco anos. Em março, 3.095 empresas foram abertas. “Mesmo em meio a uma pandemia mundial, estamos dando exemplo com a desburocratização, concedendo novas linhas de crédito, acudindo o setor privado para que eles confiem no nosso Estado”, afirmou Tejota.
Para que as ações saiam do papel e atinjam as metas, o Goiás de Resultados atua em conjunto com todos os órgãos do governo e entidades parceiras como o Sistema S e o Sebrae.
