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Aliados acham que Daniel se equivocou ao dizer que deseja carregar pasta de líder do PSDB

Integrantes da coligação liderada pelo MDB em Goiânia afirmam que a aproximação de Daniel Vilela, presidente estadual do MDB e filho de Maguito Vilela, com o PSDB pode prejudicar a campanha em Goiânia.

“Ao se propor a carregar pasta do PSDB, como fez em Goianésia, Daniel incorpora a rejeição do marconismo. Em Goiânia, é enorme”, diz um deputado federal que apoia a candidatura de Maguito e pede anonimato devido ao conteúdo que chama "desagradável".  

As falas de Vilela ecoaram mais internamente, já que teria o poder de “arranhar” a imagem dentro do MDB. Um parlamentar da sigla diz ao DM que ainda não entendeu as manifestações, se foram “pensadas” ou feitas de “improviso”. Para ele, soaram estranhas dentro da sigla e mais ainda fora, já que a tradição do MDB, com Iris, sempre foi o enfrentamento do marconismo. “A ala próxima do prefeito pode entender como um sinal. Não vejo como inteligente, pois pode fazer o prefeito tomar partido”, diz um dos emedebistas mais próximos do grupo antimarconista e que sempre esteve ao lado de Iris.

Na semana passada, em Goianésia (cena da foto), Daniel se declarou para Otávio Lage Filho, um dos principais articuladores do PSDB no Estado. “Otavinho, vou aproveitar essa oportunidade para dizer do fundo do meu coração: estou pronto para ser o que você precisar em 2022. A única coisa que eu te peço e quero é estar ao seu lado. Se você precisar de alguém para carregar pasta, pra ser seu vice, pra ser seu candidato a deputado, pra ser seu candidato a senador. Eu tenho toda disposição de poder ter esse privilégio”, declarou Daniel a Otávio Lage Filho (PSDB).

Dias seguintes, Daniel declarou apoio engajado a outro tucano, Carlos Lereia, ex-deputado federal do PSDB e candidato em Minaçu.

Em Goiânia, o PSDB, com o candidato Talles Barreto, amarga uma das últimas colocações nas pesquisas, com pesquisas que indicam ter menos de 1% das intenções de voto.

Na sexta-feira, 16, o ex-prefeito de Formosa, Ernesto Roller, que já foi dos quadros do MDB, pediu desculpas no Twitter aos emedebistas por ter apoiado Vilela como presidente do partido e depois constar que a legenda em sua gestão está "no colo" do marconismo.

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