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Depoimento presencial de Bolsonaro sobre suposta interferência na PF é determinado

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, determinou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) preste depoimento de forma presencial sobre a suposta interferência na Polícia Federal (PF). A decisão foi estabelecida nesta sexta-feira (11), mas não indica onde e quando o depoimento será realizado. Esses pontos serão especificados pela PF. As informações são do G1.

Bolsonaro é investigado após abertura de inquérito em maio, em decorrência das acusações do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. O presidente da República nega. A polícia solicitou o acréscimo de 30 dias ao STF para conclusão do caso, conforme a reportagem.

De acordo com a matéria, o relator do inquérito, Celso de Mello, também permitiu em sua ação, o acompanhamento da defesa de Moro durante o interrogatório, bem como perguntas ao presidente.

A decisão aponta que o depoimento presencial é permitido somente aos Chefes dos Três Poderes da República quando são testemunhas ou vítimas. A mesma situação não ocorre quando são investigados ou réus, conforme o G1

De acordo com a matéria, por meio de despacho recente, o ministro do STF havia declarado que o direito de depor por escrito e escolher quando não se estende "nem ao investigado nem ao réu".

Segundo o G1, no desenvolvimento da investigação do caso a PF ressaltou ao Supremo que queria ouvir Bolsonaro sobre as acusações. Mello pediu que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se pronunciarem sobre o pedido. Por sua vez, a Procuradoria defendeu que o presidente respondesse por escrito.

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