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Advogada defende maior autonomia para advocacia por meio da conciliação

A busca negociada de soluções, por meio de mediação, conciliação e arbitragem, possibilita ao advogado uma autonomia bem mais ampla que a advocacia tradicional. A afirmação é da advogada Carla Sahium, especialista nesse modelo de solução de conflito, que se dá em grande parte às margens dos tribunais, em se tratando de direitos disponíveis.

A advogada é uma das pioneiras em Mediação, Conciliação e Arbitragem em Goiás e foi ela que, em 2007, quando assumiu pela primeira vez uma cadeira no Conselho da Ordem dos Advogados de Brasil, seção de Goiás (OAB-GO), propôs a criação na Ordem da Comissão de Mediação, Conciliação e Arbitragem. Foi uma das primeiras comissões a serem criadas no Brasil.

O vanguardismo da OAB Goiás nesse campo fez com que a seccional goiana garantisse cadeira na primeira Comissão de Mediação Conciliação e Arbitragem do Conselho Federal da OAB, ficando responsável pela elaboração da proposta de trabalho daquela comissão.

Para Carla Sahium, os meios negociados abrem um importante mercado de trabalho para os advogados. “Trabalhar com novos meios de solução de conflito possibilita ao advogado não ficar militando apenas na área estatal, e isso traz maior autonomia de gestão de conflito para o advogado”, explica.

Na opinião da advogada, a mediação, conciliação e arbitragem ampliam a atuação do advogado, com novos caminhos a serem traçados na resolução dos conflitos de seus clientes.

Acredito que dá ao advogado a dimensão maior que ele tem, possibilitando a ampliação o seu trabalho.”

Carla Sahium defende que a modalidade seja implantada inclusive dentro da OAB para tratar de questões que envolvem conflitos entre advogados e advogados e advogados e clientes. Ela propôs, quando conselheira, que se formasse uma comissão para criar uma Câmara de Mediação, Conciliação e Arbitragem dentro da OAB.

“A partir dessa câmera, a instituição teria poder, além de resolver as questões éticas por meio do Tribunal de Ética Disciplinar, de agir dentro da própria casa nos embates entre advogados e clientes e de advogados como partes conclui.

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