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POLÍTICA

Após liminar, deputado João Campos enfrenta críticas duras nas redes sociais

Bastante criticado nas redes sociais por ter enfrentado os decretos estadual e municipal para reabrir igrejas, o deputado federal João Campos (Republicanos), de Goiás, tornou-se alvo de fortes críticas nas redes sociais, pois, segundo parte de seguidores, estaria "politizando" a Covid-19.

O parlamentar é conhecido por projetos de lei polêmicos que não se transformam em leis, mas apenas em polêmicas, como o kit "Cura gay", retirado por ele após repercussão negativa na mídia. João campos também foi relator do novo Código de Processo Penal, ainda em discussão.

Politicamente esteve ligado ao marconismo, sendo antagonista tanto de Ronaldo Caiado (DEM) quanto do prefeito Iris Rezende (MDB).

O reduto de votos de Campos é a Assembleia de Deus (Campo Vila Nova).

Na semana passada, ele conseguiu liminar que possibilita a realização de cultos exclusivamente em sua igreja evangélica.

Nas redes, a crítica ao comportamento questiona principalmente o fato do pastor ter que se responsabilizar pelos fieis que ficarem doentes nos cultos a partir de agora.

Catia Esperandr lembrou ao deputado: "Que as igrejas possam também pagar hospital para seus fiéis quando forem infectados".

Luzia Ribeiro interpelou o deputado e disse que um mandamento bíblico é justamente respeitar as autoridades, ensinamento bíblico que ele - segundo outro crente, Eva Sousa - teria desrespeitado: "Estamos orando em casa, obedecendo o que à Bíblia nos ensina, submeter as autoridades, pois muitos estão perdendo a vida".

Sérgio Santos, por sua vez, disse que é falta de "amor ao próximo".

Já Douglas Welington foi irônico: "Vamos arrecadar o dinheirinho do pobre porque os pastores, já estão começando a comer só camarão, a lagosta está acabando..."

OUTRO LADO

Campos tem reclamado da imprensa nas publicações, pois afirma que ela esconde que ele não é contra o isolamento social.

Como fala para uma bolha, os integrantes da sua igreja, a maioria de mensagens é favorável, de fato, ao deputado.

Nas redes sociais, opina: "Meus amigos! Gostaria de esclarecer um ponto que a imprensa tem destacado em suas publicações de maneira errada, ou até mesmo maldosa. Nem eu, e acredito que nenhum outro pastor seja contra o distanciamento social ou planejam realizar cultos sem cumprir de forma rigorosa TODOS os protocolos de saúde tanto do Ministério da Saúde, como da Organização Mundial de Saúde. O decreto do Governador e o do Prefeito Iris não proíbe cultos religiosos unicamente o que é um absurdo e é inconstitucional como já se manifestou o Tribunal de Justiça de nosso Estado. Se não bastasse, o decreto vai além e proíbe todas as atividades religiosas em Goiás, isso também é inconstitucional e mais grave ainda. Estaríamos nós proibidos de orar por um amigo ou irmão em cristo em seu lar, ou então de, até mesmo, realizar cultos através da internet? Porque isso também é uma atividade religiosa. Entendem a gravidade do alcance desse decreto?Sou movido pela minha fé em Cristo, ela ilumina meu coração e me faz enxergar o positivo mesmo quando parece não existir nada de bom. Não aceitarei que logo agora, em um momento difícil como o que vivemos, o estado tente me proibir de vivê-la.Todos nós, evangélicos ou não, estamos todos unidos em prol do combate ao COVID-19, evitando aglomerações e seguindo todos os protocolos de saúde, no entanto, também precisamos estar em alerta sobre os abusos do estado em relação aos nossos direitos individuais. Que Deus abençoe nosso país! Vamos vencer esse vírus, eu acredito!"

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