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Rodrigo Maia diz que se não houve vazamento a deputada Carla Zambelli tem "bola de cristal"

Por causa dessa revelação antecipada o presidente da Câmara, Rodrigo Maia(DEM-RJ), declarou nesta quarta-feira (10), que transparece que a deputada federal Carla Zambelli (PSL), recebeu e divulgou informações previlegiadas sobre operações da Polícia Federal (PF), contra governadores. "Se não houve vazamento, ela tem bola de cristal; uma coisa ou outra", afirmou.

Zambelli, aliada de Bolsonaro, declarou em entrevista, um dia antes da PF deflagrar uma operação contra o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, que viriam operações contra governadores. E ainda afirmou que o governador do Pará, Helder Barbalho, também seria alvo.

Para Maia é natural que o presidente da República receba informações sobre operações da PF que envolvam governadores. "Não do conteúdo, mas do que pode acontecer". E reforça que o Ministério Público e o Poder Judiciário irão investigar o eventual vazamento de informações para a parlamentar".

E ainda acrescentou que "certamente entre o diretor da Polícia Federal, o ministro e o presidente alguém vazou a informação para a deputada. Apenas é um dado ruim, até para a própria investigação. Tem uma informação que pode até antecipar a pessoa sumir com as provas", destacou. Maia também acompanhou a abertura da sessão do Tribunal de Contas, que analisa as contas do governo.

Maia defendeu que o chefe do Executivo tenha uma boa relação com governadores e que não haja uma relação de oposição. "Sempre digo aos governadores que o papel deles não é ser oposição do presidente, que isso nunca tinha funcionado no Brasil. Independentemente de erros, de pressão, que não tenho informações, mas as vezes tem essa sinalização nas falas do presidente, mas acho que o correto é que quem ganhou para ser Executivo ter uma relação de harmonia entre os poderes".

Maia ainda reforçou que não é o momento de analisar um pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro. Como presidente da Câmara, caberá ao deputado aceitar ou não os processos protocolados contra o chefe do Executivo. "Não é hora de pensar em um impeachment. É preciso união para salvar vidas e empregos. O presidente da Câmera decide pelo sim ou pelo não. Tenho que ter muito cuidado, isenção e equilíbrio", considerou.

*Com informações do Correio Braziliense

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