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POLÍTICA

À sombra do totalitarismo

Forma de governo contrarrevolucionária, extremista e ditatorial. É o conceito de fascismo, diz o economista nascido na Polônia, radicado em São Paulo, capital, filho legítimo de 1968, ano de revoltas explosivas, no mundo, Marcus Sokol. Membro do PT Nacional e da seção brasileira da IV Internacional. A central mundial da revolução. Organismo mundial fundado em setembro de 1938. Na França. Por Liev Davidovich Bronstein, ‘nom de guerre’ Leon Trotski, nascido em 7 de novembro de 1879, líder da revolução de 1917 na Rússia e morto em 21 de agosto de 1940.

_ O fascismo suprime a democracia parlamentar. 

Os seus líderes e ideário se apoiam em uma base social própria, mobilizada e armada, frisa o marxista. Com o esmagamento das organizações dos trabalhadores e dos setores populares, urbanos e rurais, atira o revolucionário. Elas seriam substituídas por instrumentos de rígido  disciplinamento, fuzila. Mais: integrados ao regime. Órgãos das instituições do Estado, explica o dirigente do Diálogo e Ação Petista [DAP] e quadro da fração que edita ‘O Trabalho’.  Fascistas eram ditadores que se autodeclaravam em termos gloriosos e de ideologia totalitária, frisa.

_ Jair Messias Bolsonaro irá se chocar com as conquistas sociais, o Parlamento, o STF e a mídia. Até ser detido pelos trabalhadores.

Marcus Sokol avalia que o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, aspira ser um bonapartista. Um poder que procura se alçar acima e suplantar os demais, numa escalada autoritária. O analista de cenário informa que lhe falta ainda uma tropa de rua suficiente para eliminar a oposição. A ideia do inquilino atual do Palácio do Planalto é arrastar as Forças Armadas, contar com a tibieza da oposição para se realizar e executar o seu programa obscurantista e vende-pátria, metralha.  O seu ‘negacionismo’ face à pandemia é revoltante, ele denuncia.

_ Ele flerta, sim, com o fascismo histórico.

Professor de História em São Paulo, capital, band leader do Combate Pelo Socialismo, de linhagem trotskista, ligado PT, à CUT e à Apeoesp, Heitor Cláudio  Leite e Silva revela que o fascismo no Poder é como o Bonapartismo apontado por Karl Marx em O Dezoito de Brumário de Luís Bonaparte. Somente pode ser o Estado da fração hegemônica do Capital, a financeira, fuzila. O fascismo usa o discurso do ódio e opta pela formação de milícias, relata. O mito [sic] montou um governo bonapartista, crê. Jair Bolsonaro quer pairar acima dos partidos, narra. 

_ Com um problema, sem base social consistente.

A definição do que é fascismo é um falso problema, analisa o professor de História da Universidade Estadual de Goiás [UEG], Ademir Luiz, presidente da União Brasileira de Escritores [UBE-GO]. O próprio fascismo se define bem, nas palavras de Benito Mussolini, IL Duce, destaca. Tudo no Estado, nada contra o Estado e nada fora do Estado, repete a frase do ditador italiano. É uma questão de administração programática, conceitua. Chega a ser infantil definir o atual presidente da República, Jair Bolsonaro, como um personagem fascista, insiste.

Desmonte nacional

A Era de Jair Messias Bolsonaro poderia ser classificada como um verdadeiro ‘mix’ de fascismo, terraplanismo, credo neopentecostal, destruição do meio ambiente, desmonte do Estado Nacional, ensaios autoritários contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal [STF], racista, sexista, misógino, homofóbico. A crítica ácida é formulada pelo sindicalista da Frente Brasil Popular Rosemar Cardoso Maciel. “O negacionismo aos postulados da Ciência e Academia, em tempos sombrios da Pandemia do Coronavírus Covid 19 mostram visões regressivas”. 

_ Fascismo é um governo do absurdo e do absoluto, que reporta à Idade Média, das Trevas. Hoje, do sociopata Jair Bolsonaro e de Olavo de Carvalho. Com um Lobão arrependido.

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