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Advogados de Moro pedem ao STF divulgação integral do vídeo de reunião ministerial

Defensores de Sérgio Moro, ex- ministro da Justiça e Segurança Pública Pública pediram nesta quarta-feira (13) ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Melo, que divulgue a íntegra do vídeo da reunião ministerial realizada no último dia 22 de abril.

O pedido foi apresentado como parte do inquérito que apura a suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na autonomia da Polícia Federal (PF). O ministro Celso de Melo é o relator do caso.

Nesta terça-feira (12), foi feita uma exibição do vídeo no Instituto de Criminalista da Polícia Federal, em Brasília. Participaram da exibição do material o ex- ministro e um advogado dele, o advogado-geral da União, José Levi, procuradores e um juiz do gabinete do ministro Celso de Melo.

Segundo a defesa de Moro, "a reinvidicação pela publicidade total da gravação trará a luz inquietantes declarações de tom autoritário inviáveis de permanecerem nas sombras, pois não condizem com os valores estampados de forma categórica no artigo 5 da Constituição Federal de 1988.

Novamente, invocando seu magistério perene e vital para a manutenção da ordem democrática do Estado de Direito, por ocasião de pronunciamento pela passagem do Décimo aniversário da investidura do Ministro Dias Toffoli no cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal.

Os defensores de Moro afirmam ao Ministro do Supremo, que o material não possuí qualquer assunto pertinente a Segredo de Estado ou que possa gerar incidente diplomático, muito menos colocar em risco a Segurança Nacional.

"Não se desconhece que, de fato, existem manifestações potencialmente ofensivas realizadas por alguns Ministros presentes ao ato e que, se tornadas públicas, podem gerar constrangimento. De todo modo, esta circunstância não é suficiente para salvaguardar o sigilo das declarações que se constituem um ato próprio da Administração Pública, inclusive por não ter sido levado a efeito em ambiente privado", argumentou a defesa do ex- ministro.

Celso de Melo, concedeu, nesta terça-feira (12), 48 horas para que as partes do inquérito se manifestem sobre o sigilo da gravação da reunião do dia 22 de abril. Além de Moro, devem se manifestar: a Procuradoria Geral da República e a Advocacia Geral da União.

*Com informações do G1

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