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O governo federal divulgou nesta terça-feira (28/4), o advogado André Luiz Mendonça para assumir o cargo de ministro da Justiça. Da mesma forma Alexandre Ramagem, atual diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) foi anunciado como novo diretor-geral da Polícia Federal. O nome indicado para chefiar a (PF) é um amigo próximo da família Bolsonaro.
As cadeiras no Ministério da Justiça e no comando da PF ficaram a disposição logo após o pedido de exoneração do ex-ministro Sergio Moro e do ex-diretor-geral Maurício Valeixo. Moro resolveu renunciar ao cargo do governo logo após a ação de Bolsonaro em exonerar Valeixo. O ex-ministro expôs que o presidente tem objetivo de politizar a articulação da PF. Bolsonaro nega a imputação.
Jose Levi Mello do Amaral Júnior foi nomeado para o cargo de Advogado-Geral da União.
A instituição analisa recentemente, a mando do Supremo Tribunal Federal (STF), uma organização de fake news confrontando os ministros da Corte e o caso de parlamentares acusados de favorecer atos antidemocráticos, que difundem atos de intervenção militar.
Nas agremiações do Palácio do Planalto, de acordo com divulgado em reportagem do Fantástico, há receio de que os dois inquéritos exponham os dois filhos de Bolsonaro: o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
O relator dos inquéritos, ministro Alexandre de Moraes, estabeleceu que os delegados no comando das ações sejam preservados na função, logo após Moro relatar que umas das causas para a mudança promovida por Bolsonaro na PF causar um desconforto do presidente com os inquéritos.
*Com Informações do G1
