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O prefeito de Goiânia, Iris Rezende, disse hoje, em coletiva à imprensa durante lançamento da obra da ponte da Avenida Leste Oeste sobre a Marginal Botafogo, que "a tranquilidade de uma obra que supera mil vezes os transtornos" durante a construção. Iris respondia a pergunta sobre a grande quantidade de intervenções infraestruturais na capital.
Questionado sobre eventuais transtornos, em especial no trânsito, o prefeito foi enfático: "Para pavimentar 100 metros de rua traz transtorno por 3, 4 dias para as famílias que moram ali. Mas sem o transtorno você não constrói a obra, principalmente em cidades com o desenvolvimento como temos em Goiânia", afirmou.
Iris é um gestor conhecido como grande tocador de obras. Foi assim em suas passagens anteriores pela Prefeitura: na década de 1960, quando inventou o conceito do mutirão urbano'’ na década de 2000: quando asfaltou todos os bairros da capital e construiu o viaduto da Avenida T-63 sobre a Avenida 85, e a trincheira da Avenida 85 por baixo da Praça do Ratinho. Em suas passagens pelo governo do Estado, nas décadas de 1980 e 1990, iris deixou a marca da pavimentação da maior parte das rodovias estaduais.
O prefeito tem dito, reiteradamente, que o grande volume de obras concentrados na reta final da gestão ocorre porque foi necessário, antes, fazer o ajuste fiscal e sanear as contas públicas do Município. "Encontramos uma situação de déficit mensal de mais de R$ 30 milhões, de rombo de mais de R$ 1 bilhão, e foi preciso tempo para colocar ordem na casa. Agora estamos com as contas em dia e dinheiro no caixa para deslanchar com o que Goiânia precisa para seguir avançando", afirma.
Os jornalistas quiseram saber de Iris se, em menos de um ano, dá tempo de fazer tanta coisa. Iris reafirmou que não vai começar obra que não pode terminar e, por isso, avisou que pode desistir de construir o viaduto sobre a BR-153, ligando os setores Universitário e Jardim Novo Mundo. A obra ainda não começou porque o governo federal está demorando a autorizar.
"Estamos com projeto de viaduto sobre a BR-153. Estamos esperando autorização do órgão federal para construção desse viaduto. Se a autorização não surgir a tempo para que a obra seja concluída, nós não vamos começar. Não quero deixar obra inacabada."
