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Gasto de pessoal do Senado ultrapassa os três bilhões

O Senado teve um aumento de 13% nos gastos brutos com despesa de pessoal no ano passado. Em 2018 foram gastos o equivalente a R$ 3.026.471.498,41 bilhões, em 2019 o valor gasto com pessoal entre efetivos e comissionados teve um aumento de R$ 396 milhões, e chega ao montante de R$ 3.421.959.067,89.

Conforme matéria publicada pelo portal de notícias Metrópoles, os cálculos levaram em consideração os pagamentos de pessoal ativo, inativo e as despesas com demissão. A publicação traz que os números foram levantados com base nas contas divulgadas no último quadrimestre do ano, e que o mesmo ainda não foi publicado no Portal da Transparência do Senado.

Os números mostram que as principais despesas pagas pela Casa foram com indenizações, com as pagas em casos de demissões e incentivos à demissão voluntária.

De acordo com os dados divulgados essa conta teve uma alta de 342% entre 2018 e 2019; já que em 2018 o pagamento dessas indenizações girou em torno de R$ 6,4 milhões e no ano passado chegou a R$ 28,6 milhões.

Pagamento de benefícios como aposentadoria contribuíram para o aumento dos gastos

Outro ponto abordado foi o pagamento das aposentadorias, pensões e demais benefícios previdenciários pagos pelo Senado, que contribuíram para o aumento dos gastos.

No ano passado o valor pago pela Casa de benefícios chegou a R$ 4,2 bilhões, que é maior em R$ 403 milhões comparado com 2018, que fechou com o pagamento de R$ 3,8 bilhões de benefícios previdienciários.

O aumento no pagamento dos benefícios era esperado por técnicos do Senado, que são responsáveis por monitorar os números. Há aqueles que acreditam que as mudanças feita na Reforma da Previdência causaram um aumento no volume dos pedidos de aposentadoria. Na atual conjuntura a casa possuí 5,7 servidores efetivos, enquanto em 2018 o número era de 5,9 mil.

Os gastos com os ativos do Senado passaram de R$ 1,59 bilhão em 218, para R$ 1,61 bilhão no ano passado, com uma alta de 1,2% o equivalente a um aumento de R$ 19,4 milhões.

Em nota o Senado afirmou que a alta nos gastos podem ser atribuídas ao aumento do salário constitucional, que foi de 16,3%, devido os subsídios dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e a concessão da última parcela do reajuste do salários dos servidores que foi de 4,5% no ano passado.

Por outro lado o Sindicato dos Servidores Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União, não se posicionaram sobre os dados divulgados.

*Com informações do Metrópoles

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