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Bolsonaro recua e abre portas para doações à Amazônia, exceto do G7

Depois da cobrança por verbas feita por governadores da Amazônia Legal em reunião realizada na última terça-feira (27/8), o Presidente Jair Bolsonaro disse que o Brasil está aberto a receber apenas doações bilaterais para sanar as queimadas da Amazônia. Já as verbas por vias multilaterais, como do G-7, não serão aceitas.

O jogo de força com o presidente da França, Emmanuel Macron, continua. De acordo com o presidente brasileiro, somente após o presidente da França, Emmanuel Macron se retratar por tê-lo chamado de mentiroso e por ter sugerido a internacionalização da Amazônia, ele pode aceitar os recursos da França.

Da ajuda financeira para a Amazônia, Bolsonaro aceitou a verba de 10 milhões de libras (cerca de R$ 50,7 milhões) do Reino Unido. O governo também aceitará a ajuda do Chile que se comprometeu a trabalhar na região com quatro aviões especializados em combate aéreo contra incêndo.

O presidente chileno, Sebastián Piñera, o único presidente latino-americano presente na reunião do G7 no último final de semana, defendeu em tom mais diplomático e evitando críticas a Macron, que a soberania de todos os outros países seja respeitada.

De acordo com Piñera, “A Amazônia captura 1/4 de carbono que se emite no mundo. É um verdadeiro paraíso da biodiversidade e uma fábrica de oxigênio. Por isso, todos queremos o bem da Amazônia. Mas os países amazônicos, que são nove, entre os quais o mais importante em tamanho é o Brasil, têm soberania sob a Amazônia",

Sem querer a ajuda financeira do G7, Bolsonaro disse que marcou uma reunião para o dia 6 de setembro com os chefes de Estado dos países da América do Sul, que fazem fronteira com a região amazônica, para traçar um plano para salvar a floresta.

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