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Blitz alerta sobre riscos da exploração do trabalho infantil

Foto: Jhonney Macena

Blitz realizada no final da tarde desta sexta-feira,14, na Avenida Independência no Setor Village Garavelo, em Aparecida de Goiânia, pela Secretaria de Assistência Social e Superintendência de Proteção Especial alertou a população para os riscos da exploração do trabalho infantil. A ação foi realizada em alusão ao Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil celebrado no dia 12 de junho.

Quem passou pelo local da blitz recebeu material informativo que conscientiza sobre os ricos e prejuízos que uma criança está exposta quando é colocada para trabalhar. Também foram repassadas informações sobre como denunciar casos em que crianças são exploradas.

“Nosso objetivo é justamente mostrar o que acontece na vida de uma criança que tem sua infância interrompida. Não estamos dizendo que criança não pode fazer nada. Em casa, a criança pode contribuir com atividades simples de acordo com sua idade e recebendo orientações da família. Agora, quando ela vira provedora da família, trabalhando em atividades que a expõe à riscos é errado”, explicou a Secretaria de Assistência Social de Aparecida, Mayara Mendanha.

A campanha destaca algumas consequências provocadas pelo trabalho infantil. A crianças explorada, por exemplo, tende a apresentar baixo rendimento escolar ou até mesmo abandonar a escola. Cabe ressaltar que quanto mais cedo uma criança começa a trabalhar menor será seu rendimento na fase adulta, devido ao baixo rendimento e ao comprometimento do processo de aprendizagem.

Entre os aspectos psicológicos estão a possibilidade de a criança desenvolver fobia social, perda de afetividade, baixa estima e, em alguns casos até depressão. O Disque 100 é o principal canal para denunciar casos de exploração do trabalho infantil. A secretaria de Assistência Social também recebe ocorrências dessa natureza pelo telefone 3545-5970.

Em Aparecida, os Centros de Referência Social (Cras’s) auxiliam famílias em situação de vulnerabilidade social com objetivo de evitar que crianças sejam exploradas. ‘’Quando recebemos a denúncia, nós procuramos a família, verificamos se ela está inserida em algum programa de assistência social, encaminhamos pais ou responsáveis para curso profissionalizantes, observamos a qualidade de saúde da criança, possibilitando melhora na qualidade de vida dessa família para que as crianças tenham uma infância segura”, destacou Mayara.

Durante toda a semana, ações educativas e preventivas foram realizadas por agentes sociais em escolas e praças em diversas regiões da cidade, chamando a atenção da população para os prejuízos causados na vida de uma criança que tem a infância interrompida quando precisa desenvolver alguma atividade com objetivo de contribuir com as despesas familiares.

“Começamos com apresentações teatrais que tratam de ações temáticas que tratam sobre o trabalho infantil. Levamos essas apresentações para crianças e adultos se ainda informações como denunciar casos de exploração do trabalho infantil”, apontou a superintendente de Proteção Especial, Vânia França durante a blitz.

O trabalho infantil ocorre quando diversas atividades econômicas e/ou de sobrevivência, sendo remuneradas ou não, com ou sem finalidade de lucro, são realizadas por crianças e adolescentes com idade inferior a 16 anos, exceto na condição de aprendiz, que é permitido a partir dos 14 anos.

Símbolo
O símbolo da campanha e da luta contra o trabalho infantil no mundo é o cata-vento de cinco pontas coloridas (azul, vermelho, verde, amarelo e laranja). Ele tem sentido lúdico e expressa alegria que deve estar presente na vida das crianças e adolescentes. O ícone representa ainda movimento, sinergia, e a realização de ações permanentes e articuladas para a preservação e a erradicação do trabalho infantil.

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