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A tragédia passa perto

Segundo a nota, “houve um erro operacional na aproxi­mação para pouso e o trem de pouso da aeronave arrendada pela campanha, um Beechcraft 100 King Air prefixo PT-LJN, coli­diu com uma cerca próxima da pis­ta. O Centro de Investigação e Pre­venção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) investigará o caso, como de praxe”, informa. Felizmente para todos envolvidos, a área da pista de pouso não era íngreme e nem havia presença de árvores de grande por­te, o que poderia ter complicado as consequências do acidente, provo­cando talvez fatalidades.

Num vídeo publicado na sua conta no twitter, Daniel Vilela tran­quilizou os apoiadores. “Olá pes­soal, infelizmente tivemos um aci­dente no avião, enquanto descíamos aqui em Itapací. Graças a Deus está tudo bem, só foi um grande susto para nós, mas Deus está nos aben­çoando. Quero transmitir esta men­sagem de tranquilidade a todos, va­mos continuar nossa agenda de carreatas aqui em Itapaci e região. Estamos todos bem, eu o deputa­do Waguinho, o deputado Bruno Peixoto, o deputado Pedro Chaves e todos na nossa comitiva”, enfatiza. Daniel realizou a carreata em Ita­paci, e depois seguiu para Uruaçu, Mara Rosa, Niquelândia e Jaraguá.

1990: ACIDENTE EM CAMPANHA DE IRIS

Esta não é a primeira vez que ocorre um acidente durante uma campanha eleitoral. Em 1990 Iris Rezende (PMDB) disputava a elei­ção para o governo do Estado contra o ex-prefeito de Rio Verde Paulo Ro­berto Cunha (PDC). Havia transcor­rido a metade do mês de setembro, e naquele tempo a eleição acontecia no dia 15 novembro. Após uma ati­vidade em Edéia, o peemedebista se deslocou de volta para Goiânia, ao passar Indiara e entrar na BR-060– que naquela época era de pista sim­ples -o motorista da caminhone­te que levava o candidato, perdeu controle e bateu na traseira de car­reta. O motorista morreu, e Iris so­freu fraturas nas costelas e foi levado as pressas para o Hospital Samari­tano, onde foi submetido a uma ci­rurgia para retirada do baço. A uni­dade de saúde era de propriedade seu irmão, Otoniel Machado.

Até o momento do acidente, a campanha estava polarizada com tendência de alta para Paulo Rober­to Cunha e de queda para Iris. Após quinze dias de recuperação, Iris fez uma aparição pública na porta do hospital, e anunciou que continua­ria a sua campanha. Mesmo con­valescente, Iris deu sequência na campanha e foi eleito com 889.927 votos (56,39%), contra 537.111 votos, (34,03%), de Paulo Roberto Cunha.

1994: CAMINHONETE EXPLODE NA CAMPANHA DE CAIADO

Em 1994 Ronaldo Caiado era deputado federal e liderava as pes­quisas para o governo do Estado e sua campanha foi vítima de dois acidentes, envolvendo veículos de empresas que prestavam serviço á campanha. Na primeira ocorrên­cia o candidato seguia para Itum­biara, quando uma caminhonete que transportava fogos de articii­ío pegou fogo. Segundo relato de quem participava da assessoria de comunicação do candidato a época, Caiado parou o veículo que o trans­portava e correu para dar assistên­cia aos motoristas do veículo em chamas. “Enquanto todos corriam para o outro lado, ele correu em di­reção as chamas”, relata. Neste epi­sódio não houve vítimas.

Dias depois, desta vez em Edea­lina uma pick-up saveiro, que tam­bém transportava fogos cometeu a imprudência de seguir na pista no momento em que as queimadas tomavam conta dos dois lados do acostamento. O resultado não po­deria ser outro: o veículo explodiu mantando os dois ocupantes. Caia­do paralisou a campanha aguar­dando o socorro as vítimas. Outra ocorrência envolveu o cinegrafista da campanha, Saulo Reis, que so­freu uma queda de um trio-elétrico. De acordo com relatos, Caiado “in­corporou o médico, fez o primeiro atendimento à vítima, imobilizan­do-o no local, e levou o cinegrafista de avião até Goiânia onde acompa­nhou a cirurgia a que foi submetido no Hospital Neurológico”.

2014: QUEDA DE AVIÃO MATA EDUARDO CAMPOS

Um dos favoritos para corrida presidencial em 2014, o ex-gover­nador do Pernambuco Eduardo Campos morreu vítima de aciden­te aéreo. O avião do candidato a presidente do PSB, caiu num bair­ro residencial de Santos, na manhã do dia 13 de agosto. Chovia no mo­mento do acidente. A Aeronáuti­ca informou em nota que o avião decolou do aeroporto Santos Du­mont, no Rio de Janeiro, com des­tino ao aeroporto de Guarujá (SP). “Quando se preparava para pouso, o avião arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave”, informou a a nota.

Moradores disseram ter visto uma bola de fogo no céu. O avião caiu no quintal de uma casa. aban­donada, no bairro Boqueirão. Os destroços atingiram outras resi­dências vizinhas. Dez pessoas ti­veram ferimentos leves e preci­saram ser encaminhadas para hospitais da região. Todas foram liberadas. A análise da caixa-preta do avião, que poderá ajudar na de­terminação da causa do acidente, será feita no Centro de Investiga­ção e Prevenção de Acidentes Ae­ronáuticos (Cenipa), em Brasília.

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