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Justiça manda PMs acusados de matar refém e assaltante a júri popular em Senador Canedo

O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) mandou os policiais militares Gilmar Alves dos Santos e Paulo Márcio Tavares a júri popular, em Senador Canedo. Os suspeitos são acusados de terem matado Tiago Ribeiro Messias, de 31 anos, e o adolescente Marco Antônio Pereira de Brito em uma abordagem policial. Além disso, eles estão sendo indiciados por tentar fraudar a cena do crime para forjar uma troca de tiros.

Segundo o advogado dos militares, Ricardo Naves, a defesa irá recorrer da decisão e pedir que os homens respondam em liberdade.

A decisão foi do juiz Thúlio Marco Miranda, da 2ª Vara de Senador Canedo, que pronunciou argumentando que os policiais desobedeceram a procedimentos padrões. Ele ainda pontuou que ambos fizeram uma “abordagem falha” e que um deles teria tentado alterar a cena do crime.

Os dois PMs vão ser julgados pela morte de Marco Antônio, mas apenas Paulo Márcio vai responder pela morte de Tiago, pois os disparos que atingiram ele foram feitos por ele.

“O acusado Gilmar tentou alterar a cena do crime, forjando uma possível situação de troca de tiros quando, na verdade, sequer houve disparos da arma encontrada com a vítima Marco Antônio”, considerou o juiz.

O crime aconteceu no dia 27 de novembro de 2017. O adolescente Marco Antônio era o assaltante e Tiago era feito de refém. Vítima e ladrão foram encontrados por policiais, que começaram a atirar contra o carro que era de Tiago. O refém e o assaltante foram mortos.

Em janeiro deste ano, o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) denunciou os PMs por duplo homicídio qualificado. Já a Polícia Civil indiciou apenas um dos suspeitos.

Os acusados seguem em presídio militar.

(Foto destaque: reprodução)

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