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POLÍTICA

Daniel Vilela: falta fiscalização das OS’s da saúde em Goiás

Em discurso no grande expe­diente da Câmara, na última ter­ça-feira, o deputado federal Da­niel Vilela (MDB) afirmou que a alta reprovação dos goianos à gestão do governo do Estado na área da saúde é fruto da falta de fiscalização do trabalho das Or­ganizações Sociais na gestão dos hospitais e dos feudos políticos instalados na administração es­tadual. Daniel citou pesquisa Ser­pes/O Popular na qual 53% dos goianos disseram que a saúde é a área na qual o governo mais tem deixar a desejar. “Temos visto que a população se sente desampara­da na saúde. O governo de uma hora para outra achou que devia transferir toda sua responsabili­dade na gestão dos grandes hos­pitais, passando para as Organi­zações Sociais, sem saber se essas entidades tinham a expertise ne­cessária para o desafio”, afirmou Daniel Vilela, lembrando que al­gumas delas foram “criadas do dia pra noite” e agora deixam a desejar no serviço prestado à população.

“Não sou radicalmente con­tra as OSs. Considero esse mo­delo interessante, mas desde que construído com a regulamenta­ção adequada, com transparên­cia e com mecanismos que as­segurem resultados satisfatórios para a população”, disse o pré-can­didato ao governo de Goiás pelo MDB. O deputado afirmou tam­bém que estas distorções são fru­to de feudos instalados há anos na administração, em diversas áreas. “Esses grupos não permitem que a inovação e os bons projetos cheguem ao governo de Goiás”.

O emedebista lamentou que a rede de saúde estadual este­ja concentrada basicamente na capital e que projetos de novos hospitais, como o de Santo An­tônio do Descoberto, na região do Entorno do Distrito Federal, acumulem mais de uma déca­da de atraso. “Temos em Goiás uma política de centralização de grandes hospitais na Região me­tropolitana, fomentando a velha política da ‘ambulancioterapia’. Por isto quando os municípios conquistam um recurso para ad­quirir um veículo, vira motivo de festa na cidade, pois a população sabe que tem que recorrer à capi­tal para tentar atendimento”, disse.

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