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“Meu foco é a agenda da eficiência da máquina pública”

Depois de trabalhar uma agenda intensa de ajuste fiscal nos últimos dois anos, focado na austeridade e retomada dos investimentos e empregos em Goiás, o governador Marconi Perillo afirmou, ontem, em entrevista à imprensa, que está focado em uma agenda para o cenário de superação da crise econômica, “a agenda da eficiência definitiva e perene da máquina pública. Esse é o meu desafio a partir de agora”, enfatizou.

Marconi ressaltou que, com o programa Goiás Mais Competitivo, que auxiliou o governo estadual a formular o programa Goiás na Frente, tem sido possível ao governo se antecipar à retomada dos investimentos e do emprego no País. “A crise ainda persiste. Nós começamos a ver sinais de melhoria do PIB, redução nas taxas de juros, queda na inflação, mas o último acontecimento em um cenário de depressão, como aconteceu no Brasil por quase três anos é a volta do emprego”, observou.

Questionado sobre o atual orçamento e custeio da máquina, ressaltou que o governo tem trabalhado bem os dois cenários. “Um é o dos investimentos, e nós criamos todas as condições para que houvesse investimentos. O outro é o das despesas correntes, o custeio da máquina, o que envolve folha de pagamento e outras despesas que são inerentes à burocracia da máquina estatal. Nesse aspecto, sempre temos dificuldades. Pois toda vez que se abre uma escola nova, ou se concede aumento à determinada categoria, as despesas crescem. A despesa precisa acompanhar a receita”, ressalvou.

Marconi destacou que o esforço é constante para que Goiás continue a obter êxito na redução do deficit, à frente dos outros Estados; e possa virar o ano em uma situação de equilíbrio. “Ao contrário de muitos outros Estados, que passam por situação de verdadeiro colapso. Em relação aos investimentos, nós prosseguimos para que esses investimentos, através de fundos e vinculações constitucionais, empréstimos e privatização pudessem e possam garantir avanços em todas as áreas do programa Goiás na Frente”, declarou.

Indagado sobre a possível saída do presidente Michel Temer, Marconi disse que o assunto é debatido pelo Congresso Nacional, e que aos governadores o que interessa é uma agenda positiva para o Brasil. “Nós tivemos com o presidente cobrando uma série de medidas que já foram aprovadas pelo Congresso e ainda não tinham sido implementadas, especialmente em relação à dívida dos Estados. Temos uma agenda no Senado e uma na Câmara. Estamos focados nessa agenda”, informou.

Sobre a PEC do Orçamento Impositivo, disse que o assunto será debatido com clareza entre o Legislativo e Executivo, que tem sido extremamente responsável na agenda de superação da crise, especialmente na agenda de austeridade do governo. “É um assunto que eles (deputados) vão ter de tratar primeiro internamente, e depois discutir se no orçamento cabem despesas além daquilo que nós estamos arrecadando. Esse é um assunto que não será debatido emocionalmente, mas racionalmente entre Legislativo e Executivo”, disse.

”Ao contrário de muitos outros Estados, que passam por situação de verdadeiro colapso, Goiás continua a obter êxito na redução do deficit”

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