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Goiás elegeu mais mulheres prefeitas nestas eleições do que em 2012. No pleito anterior, as urnas garantiram 25 mulheres no comando dos municípios, seis delas foram reeleitas, fazendo com que em 2016 o número de prefeitas subisse para 32. Entre as reeleitas estão as prefeitas de Goiás, Selma Bastos (PT), de Guarinos, Ana Maria (PSD), de Ipameri, Daniela Vaz (PSDB), de Nova Roma, Miriam Sampaio (PSDB) e de Santa Rosa, Leia Cesar (PSDB).
O PSDB foi o partido que mais elegeu mulheres em Goiás, passando de quatro para dez prefeitas, o PMDB pulou de duas para sete e o PTB de duas para cinco. O PT e o PP tinham três, elegeram duas.
País
O balanço no Brasil não é favorável às mulheres. O número de prefeitas reduziu-se. Pra cada nove homens, apenas uma mulher foi eleita prefeita em primeiro turno no domingo (2). De acordo com do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as candidatas conquistaram apenas 637 (11,6%) das 5.506 prefeituras já definidas. O resultado representa uma queda em relação à disputa passada. Em 2012, 664 mulheres (12,03%) saíram vitoriosas no primeiro turno.
Norte/ Nordeste
Em todo o País, 2.150 mulheres concorriam ao cargo de prefeita, ante 14.418 homens candidatos. Os cinco Estados que mais elegeram mulheres para a prefeitura são das regiões Norte e Nordeste do País: o Rio Grande do Norte, com 28,1%, Roraima, com 26,7%, Alagoas, com 20,8%, Amapá, com 20%, e Maranhão, com 19%.
Sul/Sudeste
Por outro lado, cinco Estados do Sul e do Sudeste foram os que elegeram menos prefeitas no Brasil. No Espírito Santo, somente 5,4% dos vencedores nas prefeituras são mulheres. Rio Grande do Sul (6,1%), Minas Gerais (7,3%), Paraná (7,4%) e Santa Catarina (8,2%) completam a lista das unidades federativas com menor representação feminina nos Executivos municipais.
Capitais
Entre os oito prefeitos de capital eleitos, só uma mulher: Teresa Surita (PMDB-RR), reeleita em Boa Vista. Entre os 110 candidatos que seguem na disputa em segundo turno, apenas seis são mulheres: Ângela Amin (PP), em Florianópolis, Rose Modesto (PSDB), em Campo Grande, Beth Colombo (PRB), em Canoas, Raquel Lyra (PSDB), em Caruaru (PE), Haifa Madi (PPS), em Guarujá (SP), e Pollyana Gama (PPS), em Taubaté (SP).
Este ano, 56 municípios tiveram disputa apenas entre mulheres, sendo que dois deles em Goiás. Em compensação, em 3.381 cidades, só homens concorreram. Na eleição de 2008, as eleitas representaram apenas 9,12% do total. Naquele ano, 504 mulheres conquistaram o mandato para o Executivo municipal.
A eleição municipal de 2016 foi a segunda em que vigorou a Lei 12.034/2009, que obriga partidos e coligações a reservarem no mínimo 30% das vagas para um dos sexos. Mas também foi marcada pela queda no registro de candidaturas femininas para prefeitura: de 13,39%, em 2012, para 12,97% este ano.
