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Lava-Jato terá acareação entre Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef nesta segunda-feira

CURITIBA. O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e o doleiro Alberto Youssef devem participar de uma acareação na sede da Polícia Federal em Curitiba na manhã desta segunda-feira. O objetivo é contrapor fatos conflitantes apresentados nos depoimentos prestados pelas duas peças-chave da Operação Lava-Jato, como o pagamento de dinheiros a políticos.

Um dos pontos que os investigadores pretendem esclarecer é um suposto pedido de R$ 2 milhões feito pelo ex-ministro Antônio Palocci para financiar a primeira campanha presidencial de Dilma Rousseff, em 2010. Paulo Roberto disse que mandou Youssef entregar o dinheiro ao ex-ministro, mas o doleiro declarou, em sua delação premiada, que sequer conhece Palocci.

Outro fato que deve ser esclarecido diz respeito a uma suposta doação para a campanha da ex-governadora do Maranhão, Roseana Sarney, que envolve o também ex-ministro Edson Lobão (PMDB-MA). Paulo Roberto afirmou que pediu para Youssef dar R$ 2 milhões para a campanha de Roseana a pedido de Lobão. Já Youssef alega que o ex-diretor da Petrobras pode tê-lo confundido com outro doleiro.

Paulo Roberto está cumprindo pena em prisão domiciliar, no Rio de Janeiro. Ele foi levado para Curitiba na noite desde domingo, onde deve aguardar pela acareação. Youssef continua detido na carceragem da Polícia Federal de Curitiba.

Na tarde desta segunda, devem começar a ser ouvidos alguns dos 12 presos na 14ª fase da Operação Lava-Jato. Primeiro, serão tomados os depoimentos de quatro pessoas que tiveram decretada prisão temporária, como o executivo da Odebrecht Alexandrino de Salles Ramos de Alencar, os executivo da Andrade Gutierrez Antonio Pedro Campelo de Souza e Flávio Lúcio Magalhães, além de Christina Maria da Silva Jorge, da Hayley do Brasil.

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