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Defendidos por Cunha, Distritão e financiamento de campanha são rejeitados pela maioria na Câmara dos deputados

Ontem, o plenário da Câmara não aprovou parte da proposta política e rejeitou o distritão. Os deputados também votaram contra o financiamento de campanhas políticas promovido por empresas.

O distritão se tornou um assunto polêmico e dividiu opiniões tanto dos parlamentares quanto da sociedade. Defendida pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e pelo vice-presidente, Michel Temer, a proposta era criticada pelo PT e por diversos políticos que promoveram um protesto antes da votação; entre os que se posicionaram contra está o deputado federal Jean Wyllys.

De autoria do deputado Rodrigo Maia, do partido Democratas, do Rio de Janeiro, o distritão previa que fossem eleitos deputados e vereadores que recebessem o maior número de votos, sem levar em conta a quantidade de vagas disponibilizadas para cada partido.

O projeto foi reprovado por 267 votos, enquanto 210 parlamentares votaram a favor e ainda outros 5 se abstiveram. Para que fosse aprovado, era necessário atingir pelo menos 307 votos. Com o resultado, permanece o sistema utilizado nas últimas eleições. "A Câmara manteve o modelo atual, com sistema proporcional, que leva em conta os votos recebidos individualmente pelos candidatos de um partido e os recebidos pela legenda. Esses votos são usados para um cálculo de quantas vagas cada partido consegue preencher", informa uma publicação da Câmara dos Deputados.

O distrital misto e o sistema de lista fechada também foram rejeitados. "O sistema distrital misto – em que metade das vagas seria preenchida por lista e a outra metade pelo voto majoritário em distritos – também foi rejeitado pelo Plenário por 369 votos a 99 e 2 abstenções", informa a Câmara. Já o sistema de lista fechada previa que os eleitores teriam como opção a escolha de lista com nomes de políticos indicados pelo partido e não a votação em um candidato individual.

O financiamento de campanhas políticas por empresas também foi rejeitado na Câmara. "O Plenário da Câmara dos Deputados rejeitou, na madrugada desta quarta-feira, proposta que pretendia incluir na Constituição o financiamento da campanha por pessoas físicas e jurídicas para os partidos e os candidatos, dentro de limites máximos de arrecadação e gastos de recursos que a lei deverá estabelecer para cada cargo", pontua a Câmara.

Com informações da Câmara dos Deputados

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