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Câmara de Goiânia homenageia Cinco de Março e Diário da Manhã

Na noite de ontem, quarta-feira (18), foi realizado no Plenário Vereador Trajano Guimarães, da Câmara Municipal de Goiânia, Sessão Especial em homenagem aos 56 anos de fundação do Jornal Cinco de Março e 35 anos do Diário da Manhã. A solenidade foi idealizada pelo presidente da câmara, vereador Anselmo Pereira (PSDB).

A abertura foi feita pelo presidente da Mesa, Anselmo Pereira que ressaltou a trajetória dos jornais DM e Cinco de Março. Em seguida foi feita a reprodução do Hino Nacional brasileiro e após foi reproduzido o vídeo institucional do Jornal Diário da Manhã, produzido pela equipe do DM sob a direção de Taquinho.

Discurso


O presidente da Câmara demonstrou sua satisfação em conceder homenagem a Batista Custódio e aos jornais dirigidos por ele. “Fiquei muito feliz em, hoje, poder homenagear a fênix da democracia e do jornalismo que é o Diário da Manhã.”

Aproveitou o momento para agradecer aos parlamentares que tiveram a atenção em aprovar o requerimento que propunha a homenagem. “Agradeço, aos vereadores que aprovaram esta sessão especial em homenagem ao Diário da Manhã e ao jornalista Batista Custódio.”

Durante seu discurso, Anselmo disse que a história de luta do semanário e do diário se confunde com a dura trajetória vivida durante o período ditatorial, principalmente, nos momentos em que as redações dirigidas pelo jornalista foram impedidas de trabalhar. “A história do Diário da Manhã se confunde com a história do criador. Quem é maior? O criador ou a criatura? Nesta pergunta a resposta não importa.”

O vereador Zander Fábio que havia ocupado a presidência dos trabalhos para o discurso do presidente da Casa de Leis, aproveitou o momento para agradeceu a oportunidade por presidir a sessão especial. “Agradeço a oportunidade de presidir essa sessão, e ainda poder homenagear essa lenda viva do jornalismo goiano. Desejo muitas felicidades aos profissionais que contribuem com a produção desse jornal.”

Música


Após a fala do homenageado, William Corbo entoou uma canção internacional ao som de violão. Em seguida, a cantora Georgia Brown cantou dois hits internacionais ao som de um violão, fato que emocionou a plateia presente.

Na sequência foi a vez do jornalista do DM, Hélmiton Prateado ocupar a tribuna e discursar em nome dos jornalistas homenageados na noite. “A Câmara de Goiânia hoje se veste de gala pra homenagear um sonho. Não há palavra para definir o sonho libertário que é o Jornal Diário da Manhã, embalado pelo jornalista Batista Custódio que tem ao lado uma grande mulher dona Marly Almeida.”

Para o jornalista Hélmiton, o Diário da Manhã não é apenas um veículo que leva informações, opiniões e ensinamentos aos leitores do mundo inteiro. “A nossa responsabilidade é o compromisso com a verdade. Verdade libertadora e que edifica. No exemplo abnegado e de luta diária na construção de uma informação precisa que chega até vocês, está um homem que fez da luta libertária, da construção da sociedade mais justa e fraterna, o seu ideal de vida. É assim Batista Custódio, o mestre que nos inspira e que serve de luz para os nossos caminhos. E que nos dá o norte para desenvolver o trabalho de cada dia.”

Homenageados


Os homenageados na sessão especial foram: o diretor comercial do DM, Agnaldo Francelino de Freitas; jornalista, Antonio Eustáquio Alves da Silva (Taquinho); diretor de redação do DM, Arthur Magno Almeida da Paz; editor geral do DM, Batista Custódio; editor de Política do DM, Helton Lenine de Oliveira; jornalista do DM, Marcus Vinícius de Faria Felipe; editora executiva do DM, Maria Augusta do Planalto e Souza; artista plástico, Omar Souto; editora do OpiniãoPública, Sabrina Ritiely Vieira Araújo; chefe de reportagem do DM, Ulisses Alves da Silva e o editor de Cidades, Welliton Carlos da Silva.

Autoridades presentes


A composição da Mesa Diretora dos trabalhos foi feita pelo presidente Anselmo Pereira, deputado estadual Santana Gomes e Lamis Cosac, assessora especial da governadoria do Estado, Lêda Borges secretária de estado da Mulher, Batista Custódio editor-geral do DM, Valterli Guedes presidente da Associação Goiana de Imprensa (AGI), Valter Menezes, diretor do Jornal da Cultura Goiana e Hélmiton Prateado, jornalista do DM.

Também estiveram presentes, os vereadores Paulo Magalhães, vereador Zander Fábio, vereador Denício Trindade, vereador Giovane Antonio, Célia Valadão, Paulo da Farmácia, Paulinho Graus e o ex-deputado estadual Leandro Sena.

Colaboradores do DM homenageados

  •  Agnaldo Francelino de Freitas
  •  Antônio Eustáquio Alves (Taquinho)
  •  Arthur Magno Almeida da Paz
  •  Batista Custódio dos Santos
  •  Hélmiton Keeller Borges Prateado
  •  Helton Lenine Oliveira
  •  Marcus Vinícius de Faria Felipe
  •  Maria Augusta do Planalto e Souza
  •  Omar Souto
  •  Sabrina Ritiely Vieira Araújo
  •  Ulisses Alves da Silva
  •  Welliton Carlos da Silva

Batista custódio, defensor intransigente na liberdade de expressão


O editor-geral do Diário da Manhã, Batista Custódio, ocupou a tribuna e disse: “Eu não sou essa figura que o vereador ressaltou em seu discurso. Sempre que tenho que ir a uma homenagem, vou-me arrastando aos arrepios.”

O editor-geral fez menções relacionadas à realidade profissional dos jornalistas que atuam no estado de Goiás, em questões referentes aos desvios de conduta e afirmando que estão “vendidos”.

“Não há algo maior para mim do que a gratidão. Minha diversão é trabalhar. Eu não sirvo bem de modelo para nenhum jornalista. Porque eu sou daquele jornalista que nunca escreveu algo em que não sentisse nada”, afirmou Custódio.

O jornalista criticou as perseguições sofridas ao longo da sua trajetória frente aos jornais Cinco de Março e Diário da Manhã. “Nós estamos assistindo o País em meio aos movimentos contra a corrupção. O DM está sendo perseguido de todas as formas. A maioria das vezes por jornalistas que arrumam diplomas para trabalhar em assessorias e não emitir opinião.”

Batista externou sua insatisfação em relação às pressões e censuras sofridas ao longo de sua atuação profissional. “Nunca, uma imprensa em Goiás foi tão censurada como o caderno OpiniãoPública. Que é considerado o jornalismo mais moderno da atualidade, que permite que as pessoas se manifestem. Jornalismo que permite que as pessoas se expressem e não apenas jornalistas que emitam a expressão. A beleza de viver está na grandeza de morrer.”

Batista ainda contou os momentos de glórias vividos pelo jornal, quando conseguiu destaque nacional ao formar uma das melhores redações de impresso do País. O editor-geral aproveitou o momento para tecer duras críticas aos sistemas de governo, parlamento e as corrupções que estão sendo descobertas a cada dia. Citou que o parlamento tornou a presidência da República refém de suas bancadas.

“A imprensa brasileira está vendida. A imprensa brasileira virou comércio. Todas as culpas hoje são jogadas na Dilma Rousseff. Que foi presa na ditadura e teve dentes arrancados. Que no governo passado tirou sete ministros por corrupção e teve que para se não votariam o impeachment dela.”

“A degradação moral dos poderes, a violência, as reeleições de mandatos e venderam o País. A corrupção faz parte desse governo que está aí. De herança em herança, de famílias e mandatos nas eleições, essa que é a verdade. Continuo no Diário da Manhã, meus funcionários abnegados e sofrendo a todo tipo de pressão. Mas eu sei que vou vencer. E quando eu vencer, vou mostrar a todos quem tentou fechar o Diário da Manhã. A beleza de viver está na grandeza de morrer”, finalizou Batista Custódio na tribuna do plenário da Câmara Municipal.

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