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Suspeito de financiar atos golpistas fica em silêncio durante depoimento em CPMI

Empresário do agro está amparado em habeas corpus dado pelo STF

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O empresário do agronegócio, Argino Bedin, suspeito de ser um dos muitos financiadores dos acampamentos que culminaram nos atos golpistas que vandalizaram as sedes dos Três Poderes da República no dia 08 de janeiro, afirmou que ficará em silêncio durante seu depoimento. A declaração foi feita à relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), Senadora Eliziane Gama (PSD/MA).

A sessão de inquirição de Bedin começou na manhã desta terça-feira, 03, e logo no início da arguição feita por Eliziane, o popularmente conhecido como “pai da soja”, deixou claro que faria uso do direito concedido pela decisão do Ministro Dias Toffoli e não responderia as perguntas feitas. A relatora da comissão não escondeu seu descontentamento, e utilizou o tempo de sua fala para expor o levantamento feito sobre a possível atuação do empresário no financiamento dos atos golpistas.

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Eliziane citou fatos chamados por ela de “intrigantes”, quanto a movimentação financeira de Bedin em doações enviadas ao Partido Liberal do qual o ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro é filiado, detectadas pela quebra de sigilo do empresário e não encontradas nos registros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Bedin será agora inquirido pelos parlamentares membros da comissão, no entanto, não se sabe se ele responderá aos questionamentos feitos.

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