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Está com medo de que? Defesa de Mauro Cid pede que STF o livre de prestar depoimento em CPI

Convocação do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro foi aprovada em votação da última reunião da Comissão

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Os advogados de defesa do ex-ajudante de ordens do ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro, Tenente Coronel Mauro Cid, encaminharam ao Supremo Tribunal Federal pedido para que a corte dispense seu assistido da obrigação de comparecer a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas de 8 de janeiro.

A convocação do militar foi aprovada na reunião da comissão realizada na última terça-feira, 13 de junho. Ele estaria obrigado a comparecer na condição de testemunha, onde teria o compromisso de não faltar com a verdade ao ter que responder as perguntas apresentadas pelos Deputados e Senadores membros da CPMI.

No pedido encaminhado ao STF, a defesa de Cid pede que ainda que seu cliente decida comparecer ao plenário da comissão, a mais alta corte de justiça do país conceda a ele o direito de permanecer calado, o direito a não fazer o juramento de não faltar com a verdade, e a garantia de que não sofra constrangimentos físicos, morais e psicológicos. Caso Cid opte pelo não comparecimento a sessão da CPMI, os advogados pedem que a corte impeça a condução coercitiva do militar.

Mauro Cid está preso desde o último dia 3 de maio de 2023, após a deflagração de uma operação da Polícia Federal que investiga fraudes nos registros dos cartões de vacinação de Jair Bolsonaro, seus auxiliares e da própria família de Cid. O celular do militar foi apreendido nesta ocasião e perícias realizadas no aparelho revelaram diálogos e documentos de uma grave trama para a instalação de um golpe de estado que manteria Bolsonaro no poder.

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