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Durante discurso na sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP), a deputada estadual Thainara Faria (PT), chorou ao relatar episódios de racismo do qual foi vítima na assembleia desde que tomou posse. As denúncias foram feitas nesta sexta feira, 31, pela deputada na tribuna.
Horas antes de fazer seu discurso, Faria disse que uma servidora não acreditou que ela fosse deputada. “Eu passei 3 horas em uma solenidade belíssima da deputada Leci Brandão sentada aqui com a placa ‘deputada Thainara Faria’. Quando eu desci da mesa e fui assinar os livros, a servidora falou: ‘Não. Esses livros são só para os deputados'”, declarou.
Outro episódio de racismo sofrido pela deputada teria ocorrido em 15 de março, data da cerimônia de posse dos deputados da Alesp. Segundo Thainara, "uma policial e uma servidora pediram para que eu liberasse o caminho e os deputados pudessem passar. Me confundiram várias vezes com outras pessoas. Só na posse foram mais de 10 vezes...”.
“Aqui eu vou exigir do presidente em quem eu votei que não só não aceite o racismo, mas que tenha uma administração antirracista nessa Casa. Que não permita que qualquer pessoa passe pelo preconceito que passei aqui”, finalizou Faria. O gabinete da deputada divulgou uma nota informando que foi enviado ao presidente da casa, o deputado André do Prado (PL), requerimento para abrir uma sindicância interna.
