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O site bolsonaro.com.br, que foi utilizado para divulgar críticas e fazer propaganda contra o atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro, saiu do ar na manhã desta quinta-feira, 1. Na última quarta-feira, 31, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, informou em uma rede social ter acionado a Polícia Federal (PF) para investigação do site.
"Diante de tamanho ataque direto e grosseiro ao presidente Jair Bolsonaro, por meio de um site, requisitei ao Diretor-Geral da PF a instauração imediata de inquérito policial, para a devida apuração dos fatos", escreveu o ministro. Anderson Torres também publicou uma imagem do documento enviado ao diretor-geral da PF, Márcio Nunes de Oliveira, no qual alegou que as publicações no site "configuram, em tese, crime contra a honra do Senhor Presidente da República".
O endereço digital já foi utilizado pelo Bolsonaro, quando ainda era deputado, e também na campanha à presidência da república em 2018, mas por falta de pagamento, expirou. De acordo com o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI), o domínio foi comprado por Gabriel Baggio Thomaz, que converteu o site em um espaço de críticas a Jair Bolsonaro e sua família.
O conteúdo do site incluía montagens que associavam Bolsonaro a demônios e a Adolf Hitler, e declarava que a página era "uma galeria de arte digital e acervo jornalístico relacionado à família Bolsonaro". Até o momento, não há confirmação sobre o motivo da retirada da página.
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