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Tesoureiro do Vaticano é acusado de abuso sexual por testemunhas

O tesoureiro do Vaticano, George Pell, de 76 anos, foi acusado em junho do ano passado por abuso sexual contra várias pessoas no estado de Vitoria. As testemunhas começaram sendo ouvidas nesta segunda-feira (05/03), em um tribunal australiano.

Os detalhes dos casos nunca foram revelados, a polícia disse apenas que são antigos e que alguns aconteceram há mais de 40 anos. O religioso é a mais alta autoridade da Igreja Católica a ser investigado por escândalo sexual.

As testemunhas e os seus relatos foram fechados ao público e à imprensa. A corte em Melbourne ainda decidirá se existem evidências suficientes para que o caso seja levado a julgamento. Essa decisão pode demorar um mês.

Durante os primeiros 25 minutos da sessão que ainda estava aberta para a impressa, Pell se manteve calado. A juíza Belinda Wallington começou a sessão autorizando que as testemunhas usassem vídeos online, e foi criticada pela defesa por autorizar que uma das testemunhas fizesse seu relato acompanhada de um cachorro.

A investigação contra o tesoureiro começou em 2012, quando o governo australiano investigava como a Igreja lidou com denúncias de abuso sexual e pedofilia no século 20. Ele tinha sido questionado apenas por seu papel em acobertar os casos, mas ainda não havia acusações contra ele por crimes sexuais.

Pell se encontra afastado das posições que ocupava e seus advogados afirmam que ele pretende se declarar inocente caso a ação vá a tribunal. O Papa declarou que vai esperar uma definição do caso na justiça para tomar qualquer medida.

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