Home / Política

POLÍTICA

Ex-chefe da Agricultura em Goiás é alvo da 2ª fase

A Polícia Federal deflagrou, ontem, a Operação Antídoto, segunda fase da Carne Fraca, cujo alvo principal é um ex-superintendente regional do Ministério da Agricultura, réu por supostamente integrar esquemas de corrupção envolvendo empresa do setor de alimentos e a pasta. O agente público foi flagrado destruindo provas por meio de grampos autorizados pela Justiça, segundo a PF.

De acordo com a PF, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva no Estado de Goiás.

A ação policial, de acordo com a corporação, tem como alvo principal a investigação do ex-superintendente regional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Estado de Goiás.

Segundo as apurações, o investigado foi flagrado em interceptações telefônicas destruindo provas relevantes para a apuração no contexto da Operação Carne Fraca.

O ex-superintendente é réu por ter participado de esquema de corrupção entre grande empresa do ramo alimentício e o ex-chefe do Serviço de Inspeção em Produtos de Origem Animal - Goiás (SIPOA/GO) para impedir a interdição do funcionamento da mesma, em virtude de fiscalização lá ocorrida.

O nome da fase (Antídoto), de acordo com a PF, é uma referência a uma ação policial colocada em prática com o objetivo de fazer cessar a ação criminosa do investigado e preservar eventuais novas provas.

A Polícia Federal afirma que os investigados responderão pela prática do crime de obstrução de investigação criminal, além de outros crimes já identificados nos autos. O preso será levado para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde permanecerá à disposição do juízo da 14ª Vara Federal da capital paranaense.

Leia também:

  

edição
do dia

Capa do dia

últimas
notícias

+ notícias