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Gabinete de Caiado recupera móveis históricos

A composição do gabinete no Senado e apartamento funcional do parlamentar goiano Ronaldo Caiado acabou se transformando num enorme de trabalho de preservação do patrimônio histórico e cultural do Palácio do Congresso Nacional. Antes mesmo de tomar posse como senador, Caiado autorizou sua futura equipe em Brasília a realizar um levantamento no acervo da Casa, o que resultou na recuperação de 86 móveis e catalogação de 29 obras de arte que hoje estão dispostos em seu gabinete e residência na capital federal. São quadros, cadeiras, mesas, estantes, cômodas, bancos, mesas de centro, poltronas assinados por designers e artistas brasileiros e estrangeiros de renome internacional, alguns deles que estavam em estado avançado de deterioração. O resultado desse trabalho, comandado pela chefe de gabinete do parlamentar, Maria Nelma Gaburro, está no catálogo “Mobiliário de design e obras de arte no Senado Federal” disponível para consulta no link https://goo.gl/WGMzza.

“Fizemos esse catálogo para que todos, inclusive funcionários do Senado e meus colegas parlamentares saibam da riqueza que temos aqui. É nossa obrigação como funcionários do Estado preservar e valorizar esse patrimônio da Casa, um patrimônio do povo brasileiro. Além de terem sido comprados com recursos públicos, esse móveis e obras de arte são parte da história de Brasília”, atestou Caiado.

São itens das décadas de 1950, 1960 e 1970 adquiridos pelo Senado logo após a construção do Congresso sob a orientação do arquiteto Oscar Niemeyer. A intenção de Niemeyer era garantir a harmonização do mobiliário com o prédio de estilo modernista. Para recuperar o mobiliário foram investidos R$ 12.799,50, – recursos do Senado. Uma despesa que representa apenas cerca de 1,5% do total avaliado dos móveis que é de R$ 825.885,95 Já as obras de arte estão cotadas em aproximadamente R$ 141 mil. A recuperação foi feita de forma a preservar ao máximo as características originais de cada peça. Os materiais que mais podem ser vistos no mobiliário são aço cromado, couro e jacarandá da Bahia, - árvore nativa brasileira que fornece um dos tipos de madeira mais valorizados do País.

Entre os itens estão peças de Tomie Ohtake, Maria Bonomi, Sérgio Rodrigues e Jorge Zalszupin. Alguns exemplares dos móveis podem ser encontrados em galerias norte-americanas onde são altamente valorizados. O banco Elleh, de Sérgio Rodrigues por exemplo, chega a valer US$ 17.500 em uma galeria do estado americano da Califórnia. Além de galerias de arte, os valores das peças foram avaliados por meio sites e lojas especializadas no Brasil e exterior já que boa parte do acervo é constituído de itens de interesse de colecionadores. Para catalogar e até atestar a autenticidade de algumas das obras de arte, a equipe do gabinete do senador entrou em contato com os próprios artistas ou suas famílias.

Todos os móveis que constam no catálogo foram tombados pelo museu do Senado. Com o procedimento, as peças farão parte permanentemente do patrimônio da Casa e não poderão leiloadas. Daqui para a frente, esses 86 itens estarão em uso em algum gabinete ou dispostas no próprio museu do Senado.

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