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Reiniciada audiência do caso de Jehan Paiva morto em festa por causa de chopp

Jehan Paulo tentou intervir em uma briga entre o médico veterinário Paulo Victor e outro rapaz que supostamente tentou furar a fila do chopp quando foi morto

Paulo Victor Paulo Victor

Retomado hoje, segunda-feira, 25, o julgamento do caso do assassinato de Jehan Paulo José de Paiva, estudante de Odontologia que foi morto durante uma festa universitária em Anápolis no dia 7 de junho de 2013.

Após um adiamento que causou perplexidade entre familiares e amigos, a Justiça irá retomar a audiência após 138 dias. O julgamento está agendado para ocorrer no Fórum João Barbosa das Neves, na mesma cidade onde ocorreu uma tentativa malsucedida de julgamento do réu, Paulo Victor Sousa Gomes, em 8 de novembro do ano anterior. A sessão está programada para começar às 8 horas.

Na tentativa anterior de realizar o tribunal do júri, tanto o representante do Ministério Público quanto o advogado do réu, não compareceram. A ausência do advogado foi justificada por um atestado médico, a explicação da promotoria, foi por motivo de outra audiência marcada para o mesmo dia e horário.

Com o objetivo de evitar outro adiamento, o Ministério Público de Goiás solicitou a nomeação de um defensor dativo (ou advogado reserva) para o julgamento, um recurso extraordinário da justiça. Além disso, o representante do MP foi substituído: Camila Fernandes Mendonça deu lugar a Eliseu Antônio da Silva Belo.


		Reiniciada audiência do caso de Jehan Paiva morto em festa por causa de chopp
Jehan Paulo José de Paiva, estudante de odontologia, morto em 2013. — Foto reprodução: Redes Sociais


O crime ocorreu há 11 anos e envolveu o estudante do 8º período de Odontologia da Unievangélica, que organizava uma festa para alunos do curso. Jehan Paulo tentou intervir em uma briga entre o médico veterinário Paulo Victor Sousa Gomes e outro rapaz que supostamente tentou furar a fila do chopp.

Segundo a denúncia do Ministério Público, o veterinário teria se irritado com a intervenção de Jehan e o esfaqueado no tórax. Em seu interrogatório, Paulo Victor disse que agiu em legítima defesa.

O pai da vítima contestou a alegação, "quem quer se defender dá uma facada na perna, no braço. Não no coração. Ele atacou para matar".

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