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OPINIÃO

A Evolução Industrial 5.0 com a conciliação entre o homem e a máquina

Por Luana Machado dos Santos

A indústria está em constante transformação. No início do século XVII, surgiu a Primeira Revolução Industrial, por meio da mecanização a vapor. Passados alguns anos, começou a ser discutida a produção em escala diante da Segunda Revolução Industrial, até chegarmos à Terceira Revolução Industrial com a automatização dos processos, surgimento dos computadores, internet e eletrônicos.

Essa evolução não parou por aí. Em 2011 começou a ser discutida a Indústria 4.0 na Alemanha, apresentando uma abordagem totalmente promissora, baseada pela integração dos negócios e processo de fabricação, garantindo melhorias para a indústria a partir das máquinas inteligentes, equipamentos para controlar toda produção, sem a intervenção humana.

Essa última revolução é composta por conjunto de inovações tecnologias como os robôs inteligentes, simulação, integração de sistemas, internet das coisas, cibersegurança, computação em nuvem, impressora 3D, realidade aumentada e big data, e vêm favorecendo todo o sistema de produção, proporcionando uma personalização e contribuindo positivamente para os negócios. Porém, ao falar sobre a Indústria 4.0, muitas pessoas pensam, erroneamente, que as máquinas irão substituir os humanos. Mas não se desespere: os robôs não irão roubar seu emprego, principalmente com o avanço da tecnologia! Em 2016, o governo japonês apresentou um novo conceito de uma evolução industrial, com a expressão Indústria 5.0 ou Sociedade 5.0.

A Indústria 5.0 trabalha com uma abordagem colaborativa, incluindo ainda mais a colaboração entre humanos e robôs. Vale ressaltar que essa evolução tem como objetivo de deixar as tarefas repetitivas para as máquinas e as estratégias pelas pessoas, garantindo três principais valores, como qualidade de vida, inclusão social, de modo a evitar a desigualdade e a contribuir para a sustentabilidade. A implementação desse conceito nas empresas irá transformá-las de dentro para fora, trazendo agilidade na entrega, facilidade de encontrar as informações e resolvê-los, garantindo a interação entre máquinas e pessoas de forma totalmente colaborativa e eficiente.

Por Luana Machado dos Santos - Administradora Especialista em Gestão Empresarial com Ênfase em Consultoria Mestra em Engenharia de Produção e Sistemas Professora dos cursos de Administração e Gestão Comercial da UniAraguaia

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