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OPINIÃO

Futuro com RG e CPF

Um no­vo ama­nhã, no Bra­sil, é pos­sí­vel. O fu­tu­ro co­me­ça dia 7 de ou­tu­bro e já pos­sui DNA. Com RG e CPF. É Ci­ro Go­mes [PDT]. Ex-go­ver­na­dor do Es­ta­do do Ce­a­rá, ex-mi­nis­tro da Fa­zenda, sob Ita­mar Fran­co, à épo­ca da im­plan­ta­ção do Pla­no Re­al, em pri­mei­ro de ju­lho de 1994. Medida que es­ta­bi­li­zou a eco­no­mia, li­qui­dou com a in­fla­ção, pro­mo­veu dis­tri­bui­ção de ren­da, trouxe a re­to­ma­da do cres­ci­men­to eco­nô­mi­co, com a ge­ra­ção de em­pre­gos for­mais e de ren­da

Com uma agen­da na­ci­o­nal-de­sen­vol­vi­men­tis­ta. Não pa­tri­mo­ni­a­lis­ta. De de­fe­sa da cul­tu­ra re­pu­bli­ca­na. Pa­ra pro­mo­ver a re­to­ma­da do cres­ci­men­to eco­nô­mi­co. Sob uma pla­ta­for­ma do desenvol­vi­men­to sus­ten­tá­vel. Pa­ra im­pe­dir a ação pre­da­tó­ria con­tra a na­tu­re­za. O meio am­bi­en­te. Pa­ra ga­ran­tir o pre­sen­te o fu­tu­ro. Con­trá­ria à Re­for­ma Tra­ba­lhis­ta e à en­tre­ga do Pré-Sal ao ca­pi­tal ex­ter­no. Mais: de cla­ra re­jei­ção à pri­va­ti­za­ção da Pe­tro­bras e da Ele­tro­bras.

Mi­chel Te­mer as­cen­deu ao po­der com um gol­pe. Par­la­men­tar. Lí­qui­do. Frio. Pós-mo­der­no. Com os su­por­tes dos apa­ra­tos po­li­ci­al e ju­rí­di­co do Es­ta­do. Do Con­gres­so Na­ci­o­nal elei­to com fi­nan­cia­men­to em­pre­sa­ri­al de cam­pa­nha elei­to­ral. Além do jor­na­lis­mo edi­to­ri­a­li­za­do dos gran­des con­glo­me­ra­dos de co­mu­ni­ca­ção do Bra­sil. Do mo­no­pó­lio da mí­dia tu­pi­ni­quim. Con­tro­la­do ape­nas por se­te fa­mí­lias. O que co­lo­ca a ne­ces­si­da­de de sua re­gu­la­ção so­ci­al.

O qua­dro eco­nô­mi­co, ho­je, no Bra­sil, é de tra­gé­dia so­ci­al.  Com 27,7 mi­lhões de de­sem­pre­ga­dos e de­sa­len­ta­dos. Em tem­po: 37 mi­lhões de bra­si­lei­ros no mer­ca­do de tra­ba­lho in­for­mal ou in­vi­sí­vel. O per­cen­tu­al da po­pu­la­ção em si­tu­a­ção de vul­ne­ra­bi­li­da­de so­ci­al, que con­so­me me­nos de dois dó­la­res por dia, é de 14,5 mi­lhões. O IB­GE apon­ta 11 mi­lhões de anal­fa­be­tos adul­tos. Sa­lá­rio mí­ni­mo sem au­men­to re­al. Há tem­pos. 70% de des­con­ten­tes.

Não exis­te ou­tra  al­ter­na­ti­va. O ro­tei­ro é o da ca­bi­ne in­de­vas­sá­vel. Mon­ta­da pe­lo Tri­bu­nal Su­pe­ri­or Eleito­ral e o Tri­bu­nal Re­gi­o­nal Elei­to­ral. Pa­ra o dia sa­gra­do. De 7 de ou­tu­bro de 2018. O dia da mu­dan­ça. É acor­dar com es­pe­ran­ça. Em no­vos ru­mos. Pa­ra o Bra­sil. Um Pa­ís de di­men­sões con­ti­nen­tais. Com re­cur­sos hí­dri­cos e mi­ne­ra­is. Fon­tes de ener­gi­as lim­pas. Co­mo  eó­li­ca, so­lar, eta­nol. Além das des­co­ber­tas do Pré-Sal. Ci­ro Go­mes es­pe­ra uma opor­tu­ni­da­de.

(Kar­los Ca­bral, de­pu­ta­do es­ta­du­al no exer­cí­cio do se­gun­do man­da­to. Fi­li­a­do ao Par­ti­do De­mo­crá­ti­co Tra­ba­lhis­ta. De li­nha­gem so­ci­al­de­mo­cra­ta, for­ma­ção en­ci­clo­pé­di­ca e cul­tu­ra ilu­mi­nis­ta. Com do­mi­cí­lio no Su­do­es­te do Es­ta­do, cu­ja eco­no­mia é fun­da­da no agro­ne­gó­cio, no tra­ba­lho ru­ral. O seu man­da­to ope­ra na de­fe­sa dos ser­vi­do­res do Po­der Ju­di­ci­á­rio, de­fen­de o fun­cio­na­lis­mo pú­bli­co, di­a­lo­ga com os mo­vi­men­tos so­ci­ais e con­de­na as dis­cri­mi­na­ções)

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