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OPINIÃO

Um novo amanhã, em Goiânia, é possível

Um no­vo ama­nhã em Go­i­â­nia é pos­sí­vel. Ape­sar de a cri­se eco­nô­mi­ca, so­ci­al e po­lí­ti­ca ame­a­çar o ano de 2018. Tra­tam-se dos ven­tos que so­pram de Bra­sí­lia. A Ca­pi­tal da Re­pú­bli­ca cons­tru­í­da por Jus­ce­li­no Ku­bist­check, o JK, se­na­dor por Go­i­ás, cas­sa­do em 1964. Au­tor do Pla­no de Me­tas: 50 anos em cin­co. O pro­ces­so exi­ge a par­ti­ci­pa­ção do po­der pú­bli­co. A Compa­nhia de Ur­ba­ni­za­ção de Go­i­â­nia [Co­murg] cum­pre um pa­pel fun­da­men­tal. Pa­ra a ga­ran­tia da qua­li­da­de de vi­da dos ci­da­dã­os. Na­da mais, na­da me­nos do que 8.460 ser­vi­do­res. Que tra­ba­lham. De­bai­xo de sol e chu­vas. Mais: exe­cu­tam 41 ti­pos de ser­vi­ços de na­tu­re­zas dis­tin­tas. É a quar­ta em­pre­sa, no Bra­sil, com o me­lhor cus­to-be­ne­fí­cio. Co­mo mos­tra le­van­ta­men­to téc­ni­co.

A pro­mo­ção do equi­lí­brio en­tre re­cei­ta e des­pe­sa é uma fer­ra­men­ta da ges­tão mo­der­na, sim.  Eli­mi­nar des­per­dí­ci­os, ou­tra. Oti­mi­zar os re­cur­sos hu­ma­nos e ma­te­ri­ais, es­tra-té­gi­co. Ci­da­de mo­der­na, Go­i­â­nia pre­ci­sa en­xer­gar ain­da o pa­pel ci­da­dão que a Co­murg cum­pre na His­tó­ria e na ges­tão ur­ba­na. Sem ela, o ca­os rei­na­ria. As ta­re­fas são es­tra­tos­fé­ri­cas e di­á­rias. Var­ri­ção, lim­pe­za, re­mo­ção de en­tu­lhos, re­cu­pe­ra­ção de pra­ças, ilu­mi­na­ção – ago­ra com a rup­tu­ra uni­la­te­ral do con­tra­to pe­la em­pre­sa ter­cei­ri­za­da. O ca­mi­nho não é a sua li­qui­da­ção. Mui­to me­nos a ter­cei­ri­za­ção de seus ser­vi­ços. A pri­va­ti­za­ção de­ve ser re­jei­ta­da. A de­mis­são de 8.460 ser­vi­do­res de­man­da­ria in­de­ni­za­ções que su­pe­ra­ri­am o va­lor de R$ 1 bi­lhão.

Pa­ço Mu­ni­ci­pal, Câ­ma­ra Mu­ni­ci­pal de Go­i­â­nia, Tri­bu­nal de Con­tas dos Mu­ni­cí­pios [TCM], Ministé­rio Pú­bli­co do Es­ta­do de Go­i­ás [MP – GO], Tri­bu­nal de Jus­ti­ça do Es­ta­do de Go­i­ás, além do Sin­di­ca­to dos Em­pre­ga­dos das Em­pre­sas de As­seio e Con­ser­va­ção do Es­ta­do de Go­i­ás, sob a presi­dên­cia, ho­je, de Ril­do Ri­bei­ro de Mi­ran­da, de­ve­ri­am cri­ar uma For­ça-Ta­re­fa pa­ra im­pe­dir a in­sol­vên­cia da Co­murg, ga­ran­tir a qua­li­da­de na pres­ta­ção de ser­vi­ços, im­pe­dir a des­tru­i­ção de di­rei­tos his­tó­ri­cos dos tra­ba­lha­do­res, co­mo fé­rias, 13º sa­lá­ri­os, 1/3 de fé­rias, quin­quê­ni­os e gra­ti­fi­ca­ções de pro­du­ti­vi­da­de e de­sem­pe­nho. O ca­pi­tal hu­ma­no é de um va­lor in­co­mensurá­vel no pro­ces­so pro­du­ti­vo. So­bre­tu­do na ges­tão pú­bli­ca. Go­i­â­nia agra­de­ce­ria. O ci­da­dão de bem tam­bém. Oxa­lá si­gam o ca­mi­nho do bom sen­so. É o que es­pe­ro.

(Edil­ber­to de Cas­tro Di­as, ad­vo­ga­do, ex-con­tro­la­dor-ge­ral do mu­ni­cí­pio e ex-pre­si­den­te da Co­murg na ges­tão do pre­fei­to de Go­i­â­nia, Pau­lo Gar­cia)

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