Ele é um clássico jogador, buscando ocupar os espaços do campo e construir as grandes jogadas para a vitória de seu time, dando o passe ou mesmo fazendo o gol decisivo. Sim, para ele todo jogo é decisivo e merece o mesmo valor de um amistoso normal. Daniel Henrique Belizário Feliciano é filho do professor Daniel Alves Feliciano e da dona Dinamar Rosa Belizário. Ele passou de promessa a craque e hoje busca seu espaço no futebol profissional, mesmo sendo um jovem em início de carreira. Na sua curta e produtiva carreira sonha em ser um atleta consagrado e méritos não lhe faltam. Começou treinando com o professor Aleno no Clube Dona Gercina, depois passou pelo time da Serp e também se aperfeiçoa com o treinador Cássio, no Bairro Martins. Um meio de campo determinado, atuante, capaz de decidir uma partida num curto espaço de campo. Esteve no Fluminense, no Botafogo e atualmente joga no Santa Helena, no Sub-19. Merece elogios sinceros.
O seu pai Daniel lhe passa bons conselhos, tanto para a vida como para o futebol construindo uma personalidade especial, já que Daniel é formado em Educação Física e sabe do valor do preparo físico na vida do jogador. O jovem Daniel (nascido em 20 de julho de 1999) segue um sistema de treinos, jogos, aplicando dribles e fazendo lançamentos quase perfeitos. Ele joga como segundo volante e se inspirou no craque Cacá, que já jogou pela seleção brasileira e São Paulo. Daniel segue Kaká até na fé, pois também é evangélico e acredita em Deus como fonte positiva e inspiradora de todas as boas coisas da vida. É evangélico da Primeira Igreja Batista e terminou o ensino médio. Jogou até na Grécia e teve boas recomendações de quem o viu jogar com rara habilidade e talento. Tem muitos amigos no futebol, como Roger Guerreiro, Richard e Tiago Carvalho, filho do ex-jogador Gercival Garcia, o Espetinho. Jogou ainda no Independente, no Goiânia e teve uma belíssima passagem pelo Clube Campestre, um clube de Rio Verde que aposta nas categorias de base e no crescimento social do cidadão de bem. Daniel é apontado com destaque por suas virtudes, uma boa visão de jogo e determinação. Com ele não tem bola perdida, correndo o campo todo e ajudando a defesa quando se faz necessário Com um metro e oitenta de altura, 70 quilos e um preparo físico invejável, tem tudo para vencer no concorrido mundo do futebol profissional. É torcedor do Fluminense, mas sabe que na verdade deve amar o time que paga os seus salários e valoriza sua condição de atleta dedicado. O celular de seu pai Daniel (64 – 992822571) toca constantemente, com amigos procurando para que ele reforce algum time do amador. Joga bem tanto no campo quanto nas quadras, mas acredita que seu futuro esteja no futebol profissional do campo, para desenvolver seus toques clássicos e fazer gols, como é de rotina.
Tabelar, lançar, marcar, distribuir o jogo são características do jovem Daniel, que por onde passou deixou boas lembranças e expectativas. Está à procura de um time para jogar no profissional, pois já acumula boa experiência apesar da pouca idade. Não teve uma chance real no Esporte Clube Rio Verde, mesmo entendendo que esse é um clube apenas de verão, mas não descarta a possibilidade de um dia vestir a camisa do Verdão do Sudoeste. Esteve na Grécia e assim acrescentou mais vivência na sua iluminada carreira, entendendo que futebol também é coisa de grego, no bom sentido da expressão. Evangélico, cultiva o dom de perdoar e seguir lutando pelos seus objetivos, deixando orgulhosos o casal Daniel Alves Feliciano e Dinamar Rosa Belizário. No país do futebol, Daniel se condiciona para valorizar a carreira de jogador e com certeza qualquer time que contratá-lo terá um retorno imediato. Assim é trajetória de Daniel, não na jaula dos leões, mas no meio de campo, distribuindo a bola e sendo canal de muitas vitórias. Um craque que precisa ser redescoberto, para o bem do concorrido e talentoso futebol brasileiro.
(José Carlos Vieira, o Lela, escritor, jornalista, fotógrafo da Secretaria de Esportes de Rio Verde. E-mail lelabalela1@hotmail.com)