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OPINIÃO

À família celgueana, o que é de direito

Família celguena,

Na história da empresa Celg, nós funcionários, sempre fomos instrumento marcante de seu crescimento. Desde quando o estado do Tocantins ainda era Goiás, a energia era a motor a diesel, não havia estradas e faltava até materiais para a segurança do trabalhador, fazendo sol ou chuva, nós, funcionários sempre dedicados, construímos uma das maiores empresas do Brasil. Nunca nos negamos a lutar e honrar esta empresa. Sempre que nossos governantes e gestores da Celg precisaram da nossa colaboração, jamais a negamos, pois amamos nossa empresa.

Trabalhando na Celg, criamos nossa família, onde no natal, nossos filhos ganhavam presentes dados pela Celg e os serviços médicos da empresa acompanhavam os mesmos até a adolescência. Tínhamos uma pareceria confiável e orgulhosa.

A AEFC (Associação dos Funcionários a Celg)- Clube da Celg, que foi fundado em 1973, era um ambiente onde as famílias se reuniam para confraternizar e celebrar diversas datas marcantes como casamentos, aniversários, fim de ano, etc.  Contava com diversas modalidades para a prática de esportes como natação, judô, academia, fisicultura e preparação física, onde até governadores do estado usufruíram.

Neste episódio, aqui relatado, mas uma vez os empregados da Celg foram chamados para ajudar num projeto de reestruturação do Jardim Goiás, onde os funcionários colaborariam com a promessa feita em documento da diretoria colegiada e acordo proposto em processo judicial, na questão da área do clube da rua 90. Novamente, nós, empregados da Celg, de boa fé, acreditamos e aceitamos. No entanto ficamos surpresos quando a empresa, mesmo afastando a AEFC da administração do clube, fechou o mesmo de forma arbitrária, coisa não acontecida nem na ditadura. A empresa não obedeceu a própria proposta constante da PR-1058/03 que foi firmada em acordo judicial. Na época o governador Marconi Perillo, enalteceu os funcionários da Celg e prometeu doar o clube da rua 90 aos mesmos. Também não cumpriu!

Em setembro de 2014 o governador Marconi Perillo, recebeu uma comissão de funcionários da Celg composto por:

Admilson Valverde (presidente da AEFC)

Netinho (presidente da AFCelg)

Wagner Percursor( comissão de licitação)

Roberto (Auditoria)

Geraldo (Celmed e JurisCelg)

Fábio Ubaldo (presidente da associação dos administradores da Celg e ouvidor geral da Celg)

Herlane Borges (diretor administrativo e financeiro da AEFC) José Costa(presidente da distribuição)

Nilson Argemiro (presidente do Futchu)

Na ocasião o governador garantiu que o clube seria dos funcionários pelo merecimento dos mesmos. Ato contínuo, ligou para o presidente da Celg PAR, comunicando a decisão e solicitando o recebimento da comissão pelo mesmo. Fomos recebidos e ficamos satisfeitos com o que ficou definido.

Após toda conversa que tivemos, ficamos espantados com as decisões tomadas, com a venda da área do clube do Jardim Goiás para Celg GT, fora da federalização,  prejudicando tanto os funcionário da Celg D e mesmo da Celg GT. A área foi vendida  por aproximadamente  dois milhões e oitocentos mil , preço  bem abaixo do mercado. Nesse preço os próprios empregados comprariam a área.

Isto posto, os empregados além de passar um momento difícil de privatização e o receio de perder seus empregos, só pedem ao governador e seus comandados que cumpram o que falaram, prometeram e assinaram. Nada mais! Não é obrigado a prometer, assinar acordo; mas enganar é golpe contra os goianos e aqueles eu só acreditaram que a honra e a honestidade ainda são o legado que o ser humano pode deixar para seus semelhantes.

(Admilson Valverde, advogado e presidente da Associação Esportiva do funcionários da Celg-AEFC)

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