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OPINIÃO

Desalento

O restabelecimento de um nível mínimo de confiança da população no Executivo e no Legislativo exigirá um longo trabalho de correção, o que enche a sociedade de apreensão em relação às futuras gerações . Nos estados democráticos, as respectivas Cortes supremas procuram manter-se em posição de neutralidade e discrição e seus componentes raramente se manifestam publicamente em favor de qualquer corrente política, o que garante a imparcialidade das suas decisões. No Brasil, porém, esse último baluarte de credibilidade também está abalado. Ministros do STF declaram ostensivamente suas preferências e dão ensejo a constrangimentos como aquele no qual um  analista, ao longo de entrevista recente com um dos Ministros, afirmou ao vivo e a cores para todo o Brasil que não acreditava na sua Corte suprema, e perplexidades como a gerada pelas palavras de outro, ao declarar que crime de responsabilidade, caracterizado objetivamente na Constituição, não é suficiente para destituir presidente. Tudo isso leva o cidadão comum a não confiar em nenhum dos poderes que regem sua vida, o que, naturalmente, o desalenta.

(Paulo Roberto Gotaç, via e-mail)


Historiadores pela democracia, mas lutando a favor da tirania e do atraso

Daniel Marques

Lamentável a existência de um grupo intitulado "historiadores pela democracia" que trabalham para tornar a merecida destituição da presidenta Dilma em um golpe planejado e financiado por uma conspiração golpista e midiática. Sou historiador e participava dessegrupo até ser ofendido e sumariamente excluído por discordarcompletamente de seus componentes, os quais se julgam os melhores emais sábios seres que já existiram. Tal grupo é a prova da existência de um aparato ideológico financiado pelo governo ao defender que o afastamento de Dilma é um golpe, mas ignoram que todo processo seguiu os trâmites constitucionais, ignoram a corrupção sistêmica e todo atraso promovido pelo lulopetismo, além da óbvia incompetência administrativa da ex-presidenta. É incompreensível que historiadores tenham uma mentalidade fechada, autoritária e refém de um sistema político ultrapassado e corrupto. Na academia aprendemos a valorizar a pluralidade de ideias, sistemas políticos, culturais, fundamentado nos direitos universais do homem, mas nenhuma dessas prerrogativas tem sido respeitada pelos pseudo esquerdistas brasileiros. Sabemos que Cuba, Coréia do Norte, Venezuela, Bolívia desmoronaram com o peso de um sistema político ineficiente e corrupto que só beneficia uma pequena casta de intelectuais e funcionários ligados ao partidão enquanto a maioria do povo vive na miséria e sem nenhuma perspectiva. É hora de buscarmos soluções para a coletividade, antes de nos apegarmos a meras paixões políticas e sistemas de governo que só funcionam na teoria. Precisamos nos unir em prol do Brasil.

(Daniel Marques, via e-mail)


Testemunhas pão com mortadela

Paulo Henrique Coimbra de Oliveira

Tenho acompanhado pela TV Senado o processo de impeachment. Nesta fase falam as testemunhas de defesa da defenestrada Dilma. A impressão que tenho das referidas testemunhas é que elas são militantes do PT e genéricos. Repetem bem os mantras e na verdade parecem ventríloquos. Ficariam melhor se no lugar de ternos fossem com camisas da CUT, MST e de outros movimentos . É uma vergonha e não tenho assim como a população melhor esclarecida saco de ver e ouvir tantas sandices.

(Paulo Henrique Coimbra de Oliveira, via e-mail)

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