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“O Homem que perde seu direito perde sua existência. Existir é direito. Direito é viver.”
Claus de Oliveira Vieira.
Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade, ao respeito, à presunção de inocência, à presunção de que age correto, de que é direito.
Mas, há muito este direito à vida, à justiça, a viver em paz, tem sido roubado de Maurício Sampaio pela família de Manoel de Oliveira, ou mais precisamente, de Mané de Oliveira, o Deputado Estadual.
Primeiramente, Maurício foi ferrenhamente perseguido pelo radialista Valério Luiz. Isto é fato e é de domínio público.
Não tinha sossego. Nos programas que apresentava, tanto no rádio quanto na televisão, porque era repórter esportivo, Valério Luiz perseguia Maurício Sampaio, porque este presidia um Clube de Futebol, o Atlético Clube Goianiense, e ainda preside. Falava mal. Achincalhava. Xingava. Acusava. Desafiava. Debochava. Ironizava. Enfim, estrebuchava com todas as forças, numa clara mania de perseguição. Isso certamente lhe dava ‘ibope’. Por isso não largava de persegui-lo um dia sequer, sem trégua.
Com sua morte, esta sina foi agarrada com unhas e dentes por Mané de Oliveira, que em cima do mote ‘justiça’, se elegeu deputado estadual, o mais votado, perseguindo igualmente Maurício Sampaio com o único intento de vê-lo destruído, como queria seu filho Valério.
Valério Luiz, por sua vez, deixou essa herança maldita a seu filho, Valério Luiz Filho, que segue os mesmos passos, repete o mesmo comportamento e consegue de Maurício o mesmo Ibope conseguido por seu pai.
É pré-candidato a vereador pelo PSD. E qual o seu mote? Acabar com a vida de Maurício Sampaio, como tentaram fazê-lo seu pai e seu avô.
Mas isso lhes tem rendido dividendos. Repito: Mané foi eleito deputado estadual, em um clamor por de justiça.
Poucos dias atrás, Valério Filho esteve no STJ, exigindo celeridade do Ministro relator do processo que apura o homicídio de seu pai. Mas não vai em busca de justiça. Vai em busca de Ibope, de visibilidade. Vai à Brasília e posta tudo em seu Facebook, porque é exatamente isto que vai lhe render a eleição. Sugiro que este apresente propostas políticas concretas à população, dizendo quais seriam suas verdadeiras aspirações. Por que não deixa de encher o saco de Maurício Sampaio? Porque o que faz é persegui-lo, cercá-lo, enfastiá-lo, importuná-lo, sem trégua, sem descanso.
Tanto digo a verdade que, recentemente, Maurício Sampaio teve a sede de sua fazenda incendiada, tendo ocorrido perda total do imóvel. As suspeitas de Maurício, que investiga o caso recaem sobre um filho e um neto de Manoel de Oliveira: Mateus de Oliveira e André confirmando o fato de que não deixam Maurício em paz, e infernizam a sua vida, lhe cercam e lhe importunam, sem trégua.
Como deputado, Mané de Oliveira vive dias sombrios, pois tem sido interpelado pelo Ministério Público por seus contratos suspeitos, como o firmado entre a empresa Mané Sports Lazer e Marketing, que era de propriedade do Deputado até abril de 2015, e venceu licitação no fim de julho do mesmo ano, no valor de 1 milhão de reais da Agência Brasil Central (ABC) para a produção de programas esportivos para a TV Brasil Central (TBC). Foi instaurado um inquérito civil público. O promotor Fernando Krebs esclarece: “Como deputado, ele está proibido de ter contratos com o governo. A empresa dele, que está em nome da esposa Sônia, e essa é uma maneira de fazer uma triangulação, mantém esse vínculo com o Governo por participar de uma licitação onde foi escolhida.”
O MP quer saber se houve direcionamento de licitação. Esta prática é vedada pela Constituição Estadual. Em seu artigo 13, a Carta impede que o deputado estadual firme qualquer tipo de contrato com a administração pública, seja ela direta ou indireta.
O Ministério Público de Goiás (MP-Go) também instaurou outro inquérito contra esse mesmo deputado Manoel de Oliveira, o Mané (PSDB), para a investigação de prática de nepotismo na Assembleia Legislativa. A investigação apontou oito parentes próximos a Mané com cargos remunerados na casa.
Esta é a ficha corrida da família de Manoel de Oliveira.
Se incorrer nestes fatos, Mané de Oliveira e família seriam considerados criminosos. A pergunta é: quem são os verdadeiros criminosos? Maurício Sampaio ou Mané e família?
Sem falar que Valério Filho fica se metendo nos assunto do Cartório que pertenceu a Maurício Sampaio, numa sede de vingança absolutamente desmedida, até porque este não é um assunto de sua alçada. O que Valério Filho teria a ver com o Cartório de Maurício? Qual seria o interesse neste assunto tão sério e que não lhe diz respeito. Ou será que lhe diz? Qual seria seu verdadeiro interesse por traz da retirada deste Cartório da titularidade de Maurício?
Que vida triste a desse Valério Filho! Não consegue viver sua vida, pois está sempre perseguindo a de Maurício Sampaio, infernizando-o, o que certamente deve lhe render algum dividendo – senão não o faria.
Já é a terceira geração de perseguição, considerando o avô, Mané, o Filho, Valério Luiz e o neto, Valério Filho.
Todo mundo tem o direito à liberdade, à ir e vir, a optar e escolher o modo como quer viver.
Como presidente do Atlético Clube Goianiense, Maurício Sampaio tem o direito de dirigi-lo como bem entender, sem interferência de quem quer que seja, do modo que achar melhor para o clube. É experiente em futebol, e certamente sabe o que faz nesse sentido, ou não faria parte dos quadros dos dirigentes da CBF – 2.ª divisão.
Maurício Sampaio tem família. É pai e avô. Todos igualmente reféns desta obsessão dos Oliveira, que não deixam a vida destes fluir.
Que possamos ser honestos em nossas avaliações, e justos em nosso juízo de valor.
Deixem Maurício Sampaio em paz! Ele tem direito à dignidade, direito há muito tirado de si pela família Oliveira, que desde sempre se apresenta obsecada pela sua vida.
Já dizia Voltaire que a perfeição da própria conduta consiste em manter cada um a sua dignidade sem prejudicar a liberdade alheia.
(Silvana Marta de Paula Silva, advogada e escritora. Twitter:@silvanamarta15)
