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OPINIÃO

Recursos infinitos, uma patologia brasileira

A recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que possibilita a prisão após o julgamento em segunda instância, tem  gerado muita controvérsia entre os criminalistas, em especial da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que declarou que haverá o risco de serem feitas prisões injustas antes do esgotamento de todos os recursos permitidos. Para o juiz federal, Sérgio Moro, numa entrevista dada a um jornal, a decisão do STF nada afeta o princípio da  inocência, e o Supremo ainda poderá excepcionalmente suspender a execução do julgado, desde que apresentado recurso com plausibilidade. Para a sociedade brasileira que sempre considerou a nossa justiça lenta demais – pesquisa do índice de Confiança na Justiça (ICJ) feita pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) –, sempre é bom acrescentar que o sistema de justiça é algo em construção, e que sempre poderá ser aprimorado. Para finalizar, segue a afirmação do juiz Sérgio Moro : “O STF louvadamente fechou uma janela de impunidade e o sistema de recursos infinitos que é uma patologia brasileira.” Parabéns, Supremo Tribunal Federal!

(Edgard Gobbi, via e-mail)


PSDB x prévias

Ter prévias para escolher um candidato seria até saudável. O que o PSDB precisa entender, desde outras campanhas faz o mesmo erro, é: finda a disputa das prévias tem que sair unido para poder apresentar seu projeto de governo. Não são apazes se dividem.

Vejam que os petistas, mesmo sabendo das acusações de seus caciques e agora do seu cacique-mor Lula, estão aí defendendo todos os seus malfeitos, o que é um absurdo, mas mostram União.

Como seus eleitores vão apoia-los com estas divisões? Se vocês não se apoiam, por que o eleitor deveria?

(Tania Tavares, via e-mail)


Drama político brasileiro II

Leônidas Marques

Maravilhosa a carta de Benone Augusto Paiva com o título “Pelé e o drama político brasileiro”, publicada nesse espaço oferecido aos leitores no dia 28 de fevereiro. Certamente vai chegar ao conhecimento do Rei e ele vai sentir que a lembrança do milésimo gol que marcou no Estádio do Maracanã naquele dia 19/11/69 não foi o que mais ficou gravado nas cabeças dos torcedores que lá estavam, eu estava. Não, não foi mesmo, na cabeças dos torcedores, o que de melhor ficou do Rei naquele dia foi o momento em que ele suplicou: “Pensem no Natal, pensem nas criancinhas.” Rei, estamos atravessando um drama político incomensurável, suplique como suplicou no Maracanã, convide o povo para ir às ruas no dia 13 março gritar junto: Muda Brasil!

(Leônidas Marques, via e-mail)


Magrit

Ronaldo Gomes Ferraz

Senador José Serra, lembra daquela taça de vinho que a Katia Abreu jogou em sua cara? Qualquer excesso contido na reação da ministra fica, agora, desculpado por conta da existência da sua funcionária fantasma Magrit, paga vergonhosamente e ilegalmente com nosso dinheiro para ficar em casa, fazendo nada. Eu também jogaria a taça de vinho.

(Ronaldo G. Ferraz, via e-mail)

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