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OPINIÃO

Chega de corrupção! Nós vamos salvar o Brasil!

O artigo de hoje começa com a seguinte frase:
“A diferença das duas manifestações é que uma é contra a corrupção, independente do partido, e a outra é a favor de um partido (PT), independente da corrupção.”
(Marduk Duarte)

Nesse momento histórico que vivemos no Brasil, as manifestações demonstram que a população cansou de ser enganada, menosprezada e desrespeitada.
Esse momento é oportunidade para despertar no povo, e principalmente nos jovens, o desejo de mudanças, o interesse pela reforma da política e a luta pelos seus direitos. Nós temos sede de fazer diferente, o povo merece um governo justo, digno e de qualidade.
O mês de março do corrente ano ficará marcado na vida de todos os brasileiros. Razão e emoção se misturam as lágrimas de um povo cansado de tanta corrupção, de tanto desgoverno e incompetência.
Manifestações são necessárias para a construção da vida política de um povo. As manifestações políticas no Brasil contam com a participação dos jovens, dos trabalhadores, dos empresários, enfim daqueles que contribuem para o desenvolvimento do país.
Uma nação unida, em busca de melhorias, significa pessoas realizando trocas e discussões, refletindo sobre as informações, exigindo seus direitos e também pensando sobre o direito do outro.
O poder de mobilização viabilizado pelas redes sociais na internet é uma tendência mundial, o que contribuiu muito para a festa da democracia nesse dia tão especial.
Como se sabe, a organização e a manifestação da sociedade civil são fundamentais para a construção de uma vida política ativa de um país, de um povo, e dessa forma, têm promovido transformações consideráveis como a queda de ditadores.
Nesse contexto surge a oportunidade para o autoconhecimento, para quebra do preconceito, para a aproximação e apoio entre as pessoas.  A reflexão sobre os temas levantados pelas manifestações é fundamental para que a ignorância e alienação não continuem a tomar força do povo brasileiro.
Em Goiás, a manifestação marcada contra o governo federal, foi magnífica, pacífica e representada de fato pelo povo que não agüenta mais sofrer as injustiças, não agüenta mais assistir a corrupção, o descaso e o desaforo.
Mais de sessenta mil pessoas de verde e amarelo, alguns carregaram bandeiras do Brasil, balões ou cartazes. Todos com um único objetivo: um país melhor, digno, sem corrupção, com oportunidades e igualdade.
Um país contra o desgoverno, por justiça, não merecemos pagar uma conta que não é nossa! Este foi um grande passo, vamos defender toda a população em especial a classe geradora de emprego e renda esmagada pelo governo federal.
Dia histórico, dia bom, lavamos a alma e termino o artigo com parte da canção de legião urbana “Que país e esse”? Assim: “Nas favelas, no Senado, Sujeira pra todo lado, Ninguém respeita a Constituição, Mas todos acreditam no futuro da nação, Que país é esse?”
Para colocar fim a crise política e econômica que enfrentamos a medida cabível e o Impeachment. Não vejo saída, afinal o setor produtivo é o mais prejudicado.
Foi com o Brasil em grande ascensão mundial, galgando posições expressivas entre as maiores potências econômicas, que veio à tona o escândalo do mensalão, do mensalinho, do jeitinho, da corrupçãozinha, dos políticos que mamam nas tetas de uma Nação rica e carente.
Os protestos de março de 2015 virem com o tema o Gigante Acordou, o povo faminto de justiça e com sede de vingança, agora é olho por olho, dente por dente. Os gritos de impeachment eram cada vez mais fortes, e estão cada vez mais, afinal o poder emana do povo, a menos que coloquem fogo de vez na Constituição Federal.
A economia antes potencializada agora pede socorro, afinal, um sítio em Atibaia (SP) e um apartamento tríplex no Guarujá (SP), vieram a tona no Brasil e a República de Curitiba encabeçada pelo Sérgio Moro, aquele juiz que bateu de frente com a corrupção, um exemplo de homem, que peitou o sistema “não dá conta, pede pra sair”.
Vem, então, a pergunta que não quer calar: se o País estivesse com sua economia em ordem – dólar sob controle, indústria produzindo, comércio vendendo e empregos brotando –, será que haveria mais de sete milhões de brasileiros nas ruas em um domingo, para protestar contra a corrupção no governo?
Aí vem a resposta aos cretinos de plantão:  a economia gira o mundo, cambada de oportunistas, precisamos salvar o Brasil.

(Maione Padeiro, presidente da Aciag Jovem e membro do Fórum Jovem)

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