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OPINIÃO

A indústria e os construtores do progresso

A celebração do Dia da Indústria – 25 de maio – desperta a reflexão acerca da importância fundamental desse setor para o conjunto da economia e da sociedade brasileira. Essa data tão significativa, escolhida em homenagem a um dos fundadores da Federação das Indústrias de São Paulo, Roberto Simonsen, o patrono da Indústria Nacional, falecido em 25 de maio de 1948, é comemorada por entidades do setor com o mesmo entusiasmo desenvolvimentista do estadista Juscelino Kubitschek, autor do Decreto de sua criação.

Este é um momento também de reconhecimento por parte de instituições, Casas Legislativas e outros setores da sociedade quanto a relevância do papel desempenhado pela indústria. A propósito, segundo recente pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), para 33% da população brasileira, este é o setor mais importante do País. Outros 87% acreditam que uma indústria forte deve ser prioridade.

Ela é responsável por 23,4% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo o IBGE de 2014. Emprega mais de 12 milhões de trabalhadores em todo o país, conforme o Ministério do Trabalho e Emprego. A frente de sua representação está CNI, que administra o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o Serviço Social da Indústria (Sesi) e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL). Ao lado das Federações estaduais, como a Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) e sindicatos patronais compõe o maior rede nacional de apoio ao setor industrial brasileiro.

Um Sistema, que é referência internacional em termos de organização, seriedade, competência e profissionalismo, na oferta de educação básica, formação profissional, capacitação empresarial e soluções tecnológicas, qualificação, segurança e qualidade de vida para os trabalhadores da indústria.

A CNI, as federações e os sindicatos integrantes desse Sistema, trabalham diuturnamente na valorização e na defesa de milhares de homens e mulheres, jovens, adultos e idosos que, no labor diário de suas empresas, fazem da indústria brasileira um instrumento essencial para o progresso do Brasil. Esses agentes do desenvolvimento e construtores do progresso, espalhados por todos os recantos deste País, ajudando a colocar o nosso País no lugar de destaque e de respeito que lhe é devido no cenário mundial.

No âmbito estadual, em parceria com o governo do Estado, responsável pela acertada política de incentivo e atração de investimentos, e muitas outras instituições, o empresariado da indústria tem exercido com trabalho e dedicação o grande papel de acelerador do desenvolvimento goiano. As pesquisas sobre produção industrial do IBGE confirmam, ano a ano, que há mais de uma década, Goiás cresce bem acima da média nacional, mesmo nos cenários de crise interna e externa.

O nosso Estado, que passou da fase primária de completa dependência da produção rural para a industrialização, ocupa hoje a nona colocação entre as maiores economias do Brasil, com um PIB de R$ 75 bilhões. E é justamente a indústria, aliada ao agronegócio, que puxa o avanço de Goiás, justamente o Estado mais industrializado da região Centro-Oeste.

O setor industrial pode avançar ainda muito mais, tanto em Goiás quanto em todo o Brasil. Para tanto, medidas urgentes precisam ser implementadas, como a melhoria da infra-estrutura de logística capaz de permitir custos mais econômicos e maior competitividade à indústria nacional. O empresariado industrial precisa ter a certeza de que não faltará energia elétrica, portos, aeroportos, armazenagem e estradas.

Mesmo num cenário sombrio, a indústria resiste às dificuldades de toda ordem, vencendo desafios incontáveis, a exemplo do excesso de burocracia, da incompetência, dos escândalos, da alta carga tributária e das elevadas taxas do setor financeiro, e trabalha incessantemente, demonstrando a extraordinária capacidade, visão empreendedora e criatividade do industrial brasileiro.

(Antônio Almeida é vice-presidente da Fieg e presidente do Conselho de Responsabilidade Social da Federação das Indústrias do Estado de Goiás, do Sigego/Abigraf, da Editora Kelps e presidente de honra da Abraxp)

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