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Rio Verde atende apelo de produtores

Os incêndios têm aumentado em decorrência do clima seco reinante, atingindo florestas em diferentes regiões do globo. No Brasil, o aumento é de 68% no número de queimadas, que chamam atenção da mídia internacional quando ocorrem na Amazônia ou no Pantanal. Em Goiás, o Sudoeste concentra um dos maiores pólos agropecuários do País, os cuidados são redobrados. Em Rio Verde, o prefeito Paulo Faria do Vale atendeu apelo do Sindicato Rural e pôs à disposição do combate aos incêndios recursos no valor de R$2 milhões.

Compreensivo com o quadro, agravado com o estio antecipado, o prefeito Paulo do Vale promoveu na segunda-feira reunião de emergência em seu gabinete. Presentes o vice -prefeito Danilo Pereira, a secretária de Meio Ambiente Marion Kompier, o presidente da Câmara Municipal Lucivaldo Medeiros, o procurador Vinícius Fonseca Campos e a procuradora ambiental Franciele de Kassia Oliveira.

As autoridades municipais receberam então o presidente do Sindicato Rural de Rio Verde, Luciano Jayme Guimarães, o presidente da Comissão de Combate aos Incêndios na Zona Rural, Vanderlei Secco, e o comandante do Batalhão do Corpo de Bombeiros, tenente coronel Amilton de Souza Conceição para dar início a elaboração do plano de trabalho sobre as queimadas.

Após o anúncio da liberação de uma verba de R$ 2 milhões para atender aos ofícios enviados pelo sindicato, o prefeito reiterou a importância da agilidade no termo de fomento para apoio ao combate aos incêndios. “Quero que este nosso projeto se torne exemplo para todo o Brasil, pois como prefeito e também produtor rural, sei os danos que o fogo pode causar nas lavouras”, afirmou Paulo Faria do Vale.

Durante a reunião ficou definido que os recursos serão destinados para a aquisição de caminhões preparados para combater incêndios, efetivo para o Corpo de Bombeiros, compra de retardantes de fogo, equipamentos de segurança e sopradores.

Iniciativa privada
Neste cenário, a Atvos, empresa de bioenergia, segue mais um ano preparada para atuar na prevenção e combate aos incêndios nos estados em que suas unidades agroindustriais estão localizadas.

Uma das estratégias da companhia foi o investimento de quase meio milhão de reais em equipamentos e sistemas para o combate a incêndios, como caminhonetes, trator enleirador de palha, Líquido Gerador de Espuma um produto não-tóxico e biodegradável utilizado para extinguir as chamas, reservatório para armazenamento do LGE, abafadores de fogo, contratação de aviões e, ainda, a criação de uma central de logística exclusiva que acompanha em tempo real todos os passos dos caminhões bombeiros.

Na empresa, 100% da colheita é mecanizada, estando vetada a prática de queima e, como forma de precaução, são adotados vários procedimentos rigorosos de segurança para evitar que o fogo se inicie. Por exemplo, a medição a cada hora da temperatura das colhedoras com um termômetro digital a laser, e, caso esteja acima do normal, o veículo é desligado evitando assim maiores danos.

“Possuímos uma estrutura completa com profissionais treinados em nossas unidades. Isso contribui para prevenir e combater novos incêndios de forma rápida e segura, além de apoiar as comunidades locais, sempre que necessário”, afirma Thiago Freitas Cavicchioli, gerente de meio ambiente.

Outro cuidado tomado é a presença de um caminhão- -pipa nas unidades, com um auxiliar de prontidão para apagar imediatamente qualquer princípio de fogo. Além disso, para permitir que as equipes adotem ações rápidas, as condições climáticas no local do trabalho são checadas com a utilização de um aparelho digital específico para medir os três fatores climáticos: umidade do ar, temperatura e a velocidade do vento.

Se mesmo com todos esses procedimentos, ainda houver incêndio, a Atvos conta com uma frota de quase 170 veículos e mais de 700 profissionais preparados para combater as ocorrências, entre eles brigadistas, bombeiros e socorrista

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