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Candidata à presidência do Equador recebe ameaças de morte antes do segundo turno

Luisa González, do partido de esquerda Revolução Cidadã, denuncia ameaças e aceita proteção militar enquanto disputa a presidência contra Daniel Noboa

Reprodução/Facebook Reprodução/Facebook

A candidata à presidência do Equador, Luisa González, do partido de esquerda Revolução Cidadã (RC), denunciou ter recebido ameaças de morte nesta sexta-feira (1o/9). Ela disputará o segundo turno da eleição presidencial do país no dia 15 de outubro contra o empresário Daniel Noboa, da sigla Ação Democrática Nacional.

Luisa González obteve 34% dos votos no primeiro turno realizado em 20 de agosto e agora é a favorita para vencer o pleito. Porém, segundo ela revelou, recebeu ameaças contra sua vida justamente por ser a candidata com maior probabilidade de ganhar a presidência.

A candidata declarou que a promotoria abriu uma investigação contra uma pessoa que teria alegado possuir bombas para realizar um atentado contra sua vida. Por conta das ameaças, ela aceitou receber proteção militar. "Tenho que lhe dar uma notícia triste: estou usando um colete à prova de balas", afirmou Luisa González.

As eleições presidenciais do Equador vêm sendo marcadas por ondas de violência ligadas ao tráfico de drogas, que controla algumas prisões no país. No mês passado, o candidato Fernando Villavicencio foi assassinado a tiros em Quito.

Dois carros-bomba também explodiram na capital equatoriana entre quarta e quinta-feira, aparentemente em retaliação à transferência de detentos.

O segundo turno entre Luisa González e Daniel Noboa promete ser ainda mais tenso diante das ameaças recebidas pela favorita. A segurança nas eleições será fundamental para assegurar a democracia no Equador.

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