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"Não é um acidente", afirma delegado encarregado da investigação de desabamento em festival

Investigação aponta falha na estrutura montada e organização do evento

Imagem ilustrativa da imagem "Não é um acidente", afirma delegado encarregado da investigação de desabamento em festival

O acidente ocorrido no último domingo, 9, aconteceu quando a rampa de acesso ao front stage desabou deixando várias pessoas feridas.

O delegado Thiago Martiniano, encarregado da investigação do desabamento, declarou nesta quinta-feira (13) que o incidente não foi um acidente, mas sim um crime de lesão corporal culposa. Segundo Martiniano, a estrutura não deveria ter caído e alguém falhou, seja na montagem ou na organização do evento.

Durante uma coletiva de imprensa na sede da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), o delegado afirmou: "Não é um acidente. A estrutura não poderia cair. Um acidente é algo que não se tem controle. Na verdade, a estrutura estava ali, não podia cair. Alguém falhou: seja a montagem, seja a organização, alguém falhou, e é isso que temos que apurar".

A organização do evento divulgou uma nota informando que toda a estrutura montada para o festival possuía alvará e que está investigando as razões do incidente, além de oferecer apoio e atendimento às vítimas. Até o momento, 28 vítimas foram identificadas e oito delas já foram ouvidas pela Polícia Civil.

O delegado também mencionou que o número de vítimas pode chegar a 40, conforme informado pelo Corpo de Bombeiros. Além disso, a polícia apura se a invasão de pessoas da arquibancada no front pode ter contribuído para a queda da rampa.

O acidente ocorreu no domingo, 9, por volta das 23h16 e causou pânico entre as pessoas presentes. Vídeos mostram o público se arrastando pelo chão após o desabamento e a correria dos socorristas para resgatar os feridos.

Segundo o Corpo de Bombeiros, as vítimas caíram de uma altura de cerca de 4 metros. Uma jovem de 20 anos está internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Urgências de Goiás (Hugo), e pelo menos outras seis pessoas continuam internadas.

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