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Kaji: Unificação e desenvolvimento do futebol americano

O futebol americano no Brasil é construído sob diversas realidades históricas e socioculturais. Além disso, o esporte é baseado em alternâncias de poder. E a unificação de órgãos voltados ao esporte ajudam a compreender a subformação da modalidade e sua atuação no campo esportivo nacional.

Para a presidente da Confederação Brasileira de Futebol Americano (CBFA), Cristiane Kajiwara, o Torneio Touchdown trouxe aspectos relevantes para competições nacionais.

"O Torneio Touchdown mostrou uma outra forma de realizar o campeonato brasileiro, com investimento de patrocinadores, padronização de estrutura, ajuda de custo aos times etc", afirma Cris Kaji.

Por outro lado, as estruturas do Torneio propuseram um novo modelo de gestão, pois tornava a entidade mais participativa. Além disso, a descentralização do poder tornava as competições participativas.

"Os time não tinham nenhum acesso às negociações, recebiam apenas ajuda da organização do Torneio Touchdown", completa.

Porém é necessário que seja valorizado a existência e funcionamento do subcampo esportivo para que o esporte cresça e se difunda. Enquanto o crescimento do futebol americano no Brasil seja trabalhado, afim que aproxime favoreça a sua inserção. Além de ser necessário manter a boa relação entre atletas e dirigentes, junto das organizações parceiras.

"Talvez o maior erro seja encarar como uma competição, onde um tem que ganhar do outro, tem que conquistar o público do outro. A pessoa que assiste futebol, vôlei, basquete pode vir a gostar do futebol americano também", afirma o diretor executivo, Marcelo Taveira.

Esporte e pandemia

O fator pandemia exerceu peso imenso nas relações do futebol americano devido às paralizações. Deste modo, os times precisaram readequar à nova realidade e ajustar a rotina dos atletas de acordo com suas limitações.

"Outro grande problema foi que a pandemia atingiu diversas empresas pelo Brasil. A maioria delas precisou demitir funcionários, reduzir custos. Muitas suspenderam ou cancelaram patrocínios pela dificuldade financeira que enfrentam", destaca Taveira.

Enquanto isso, a elitização do esporte pesa sobre a sua unificação no Brasil, uma vez que o custo de compra dos equipamentos individuais é alto. Segundo Deloitte, os esportes mais praticados no Brasil são futebol (soccer), corrida e natação ou musculação. Enquanto o futebol americano é um dos menos praticados em decorrência do fator visibilidade.

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