Home / Esportes

ESPORTES

Goianésia: a 90 minutos do paraíso

No próximo sábado (27), às  16h30, o Goianésia entrará em campo para disputar a partida mais importante dos seus 65 anos de existência: a grande final do Campeonato Goiano contra o Atlético-GO no Antônio Accioly. A equipe, que já venceu a segunda divisão do estadual em 1985, decidirá a primeira divisão da competição pela pela primeira vez. 

Pelo lado da equipe goianesiense, a conquista na final é bastante celebrada, como conta Marco Antônio Maia, presidente do clube, que ressaltou o fato de a chegada na decisão ser fruto de um trabalho que acontece há tempos no clube. 

- A gente tá muito feliz pelo resultado porque sabíamos da dificuldade. Não é fácil fazer futebol, principalmente no interior, ainda mais nesse momento difícil de pandemia, sem público. Ainda assim, conseguimos chegar a uma final de um campeonato estadual que, para mim, está entre os cinco mais disputados do Brasil, com dois times da Série A e um que subiu da Série C como campeão. Então ficamos felizes pelo resultado, pois sabemos que é fruto de um trabalho coletivo que vem sendo construído a várias mãos há algum tempo. O Goianésia desde 2015 vem vivendo um momento diferente no futebol. É um clube que vem sendo reconhecido por honrar seus compromissos, que não deixa de pagar jogadores e o que vem sendo produzido fora de campo vem sendo refletido dentro dele. Apesar de ser um time de interior, um time pequeno, vem colhendo diversos frutos de 2015 para cá. Sabemos o favoritismo do Atlético, mas sabemos também que tudo pode acontecer dentro de campo. - comentou. 

O clube também precisou superar suas dificuldades para chegar à grande final. O campeonato, que ficou parado por mais de um ano por conta da pandemia de Covid-19, afetou o caixa da equipe - como de todas as outras da competição. O Azulão precisou providenciar formas de equalizar a folha de pagamento, mas, segundo Maia, o time conseguiu passar por esses percalços e hoje vive um momento financeiramente confortável.

Um dos grandes destaques do Goianésia nessa competição foi o treinador. Luan Carlos, de apenas 28 anos, chamou a atenção da diretoria quando era adversário, em 2018. Hoje, pelo lado do Azulão, soube mesclar a experiência com a juventude e levou o time à decisão. O presidente da equipe diz que a confiança no trabalho do treinador que já era acompanhando de perto pela cúpula da equipe do interior.

- Nós o conhecemos em 2018, quando disputamos a segunda divisão do Goiano, em uma dos momentos mais difíceis do Goianésia. Fomos jogar em Ipameri, contra o Novo Horizonte, que era o time que ele dirigia na época com apenas 26 anos, e naquele momento já chamou atenção da nossa diretoria pela qualidade e postura do time dele em campo, pela formação tática. A partir daí começamos a acompanhar a carreira dele. Sempre disse que ele é um dos treinadores mais promissores, porque apesar da pouca idade já é muito experiente no mundo do futebol  - pontuou Marco.

A máxima diz que em time que está ganhando não se mexe. O Goianésia levará isso à risca. Para 2021, a promessa é que o time se mantenha. Os desafios serão maiores, principalmente no estadual, onde a equipe divide espaço com Goiás, Vila Nova, Aparecidense, Iporá e Jaraguá. Além do Goianão, o Brasileirão Série D e a Copa do Brasil estarão no calendário do time em 2021.

Leia também:

  

edição
do dia

Capa do dia

últimas
notícias

+ notícias