Home / Esportes

ESPORTES

Fim do sonho: Palmeiras perde para Tigres e é eliminado do Mundial

O título tão sonhado pela torcida do Palmeiras ficou só nisso: sonho. O alviverde foi derrotado pelo Tigres, do México, por 1x0 na semifinal do Mundial de Clubes. Andre-Pierre Gignac, de pênalti, foi o autor. As equipes conhecerão seus adversários da final e da decisão de terceiro lugar do embate entre Bayern de Munique e Al Ahly, nesta segunda às 15h. 

Com a vitória e classificação, o Tigres conquistou o feito de ser a primeira equipe do México a chegar em uma final de Mundial de Clubes, superando. Já o Palmeiras iguala-se a Internacional e Atlético-MG e se tornou o terceiro clube brasileiro a cair nas semis da competição - o Inter caiu para o Mazembe, do Congo, em 2010 e o Atlético-MG perdeu para o Raja Casablanca, do Marrocos, em 2013.

O primeiro tempo foi de domínio palmeirense - até os 30 minutos. Assim como na vitória sobre o Ulsan Hyundai na última rodada, a equipe mexicana só conseguiu dominar a partida e criar jogadas de ataque no fim da primeira etapa. 

Apesar disso, foi o Tigres foi quem criou a primeira jogada de ataque. Gonzáles, logo aos três minutos, subiu mais que toda a defesa palmeirense depois do cruzamento pela direita e parando em boa defesa de Weverton. O Palmeiras respondeu logo na sequência com Rony, que recebeu e bateu sozinho no canto, obrigando Guzmán a fazer boa intervenção. 

Os brasileiros tiveram ampla posse e domínio do meio-campo nos vinte minutos seguintes, anulando as poucas tentativas de ataque da equipe auriazul ainda nas faixas centrais, mas não souberam transformar essa superioridade em gols. Com a defesa mexicana bem postada, só restou aos palmeirenses a tentativa de levar perigo com passes longos ou lançamentos, o que não funcionou.

Aos 30, o Tigres acordou e foi para cima. Gignac, em duas oportunidades, levou muito perigo à meta palmeirense. A primeira, batendo de direita e a segunda, de cabeça, pararam em Weverton. Os auriazuis passaram os últimos dez minutos da etapa inicial com o domínio da posse, mas assim como o Palmeiras não conseguiram abrir o placar - muito por conta do goleiro brasileiro.

Weverton foi o grande responsável por evitar que o Palmeiras saísse atrás do placar na primeira etapa (Foto: Mohamed Farag - FIFA/FIFA via Getty Images)

GOL E DESESTABILIZAÇÃO

Repetindo o enredo da partida contra o Ulsan, o Tigres voltou ao segundo tempo propondo muito mais o jogo, mantendo a posse e com uma mentalidade mais ofensiva. O Palmeiras, por sua vez, não teve sucesso nas divididas e não levava perigo ao ataque, ainda insistindo nas bolas esticadas para explorar a velocidade de Rony. 

Os mexicanos confirmaram a superioridade na segunda etapa logo no começo. Aos seis minutos, Rodríguez tocou entre a defesa para González, que foi puxado por Luan. Gignac foi para a bola e bateu forte, no canto. Weverton acertou o lado, se esticou mas não foi o suficiente para evitar o gol. 

Abel Ferreira logo tratou de mexer no time. Patrick de Paula e Felipe Melo entraram em campo para tentarem ajudar a equipe brasileira a dominar o meio-campo. O Verdão até chegou ao empate aos 11 minutos, mas o gol foi anulado por impedimento - este, inclusive, foi um ponto negativo na partida. Ao todo, o ataque palmeirense ficou impedido em sete oportunidades, enquanto os mexicanos ficaram fora de posição apenas uma vez.

À medida que o tempo passava o nervosismo tomava conta do time palmeirense. A falta de criatividade que já vinha desde a primeira etapa cresceu e os lançamentos se tornaram cada vez mais frequentes nas tentativas de ataque da equipe brasileira. A melhor chance dos paulistas na etapa final foi aos 31 minutos. William cruzou rasteiro buscando Luiz Adriano. A bola passou pelo atacante, pelo goleiro Guzmán e bateu em Rodríguez, passando tirando tinta da trave.

Nos minutos finais o Palmeiras foi só pressão. Gustavo Scarpa, Luiz Adriano e até Weverton, de cabeça depois de cobrança de escanteio tentaram, mas não foi o suficiente. O tão esperado embate entre os brasileiros e o Bayern ficará para uma próxima oportunidade. Depois do fim da partida, Weverton deu sua visão do jogo:

"Eu acho que a estreia é sempre difícil, um pouco mais tensa. No meu ponto de vista, a equipe até começou bem no primeiro tempo, administrando o jogo, tocando a bola. A equipe deles começou a chegar, nos assustou um pouco. Com o gol no começo do segundo tempo, yivemos que correr mais, nos expor mais, isso deu mais espaço ao adversário. Sabíamos que seria compliacdo, a equipe fez o melhor. Objetivo não foi alcançado, mas vamos seguir o nosso trabalho.", disse o goleiro.

Leia também:

  

edição
do dia

Capa do dia

últimas
notícias

+ notícias