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Jornalista Reginaldo Leme fala para integrantes do LIDE Futuro

Reginaldo Leme participou de mentoria virtual com os filiados ao LIDE Futuro na última terça-feira (01). O tema foi "A influência da F-1 na evolução tecnológica dos carros de passeio". Segundo o jornalista, a F-1 passou a ser realmente um grande laboratório para a indústria automobilística mundial, que fabrica os carros convencionais, a partir das décadas de 70 e 80, através da atuação de Bernie Ecclestone, ex-piloto, empresário e dirigente esportivo britânico. Reginaldo comentou, inclusive, que recentemente, Bernie vendeu o evento Fórmula 1 para uma empresa internacional por 8 bilhões de dólares.

Entre as principais contribuições das pistas para os carros que transitam por ruas e estradas, Reginaldo Leme citou os discos de freios - muito mais eficientes do que o sistema por tambor - o sistema como o ABS, que evita o travamento das rodas, o controle de tração, a fibra de carbono - que entra na fabricação das carrocerias-, os turbocompressores (que aumentam a eficiência na queima de combustíveis) e as transmissões de dupla embreagem (as trocas de marcha podem ser feitas em milissegundos, tornando-as mais eficientes e eliminando os trancos).

Ferrari, Mercedes-Benz e BMW foram as protagonistas nessa briga por levar pra as pessoas comuns a tecnologia apurada nas pistas de competição pelos pilotos e suas escuderias.

Futuro verde

O jornalista comentou ainda que a Fórmula 1 deverá ser totalmente verde a partir de 2030. Ao final da próxima década, 100% da operação envolvendo carros, pessoas e equipamentos será feita com energia renovável. As mudanças para tornar tudo mais sustentável começam a partir do próximo ano, quando os carros de corrida serão obrigados a usar como combustível uma gasolina que tenha em sua composição 10% de biocombustível. Na opinião de Reginaldo Leme, o motor seguirá híbrido, sem ser elétrico.

Teto de gastos

O jornalista abordou ainda aspectos financeiros da Fórmula 1 e os cenários futuros da competição que terá um teto definido para cada escuderia. A partir de 2021, as equipes não poderão gastar mais do que US$ 145 milhões (cerca de R$ 810 milhões) no desenvolvimento dos carros. Esse teto cairá para US$ 135 milhões (cerca de R$ 755 milhões) em 2022 e para US$ 130 milhões (cerca de 726 milhões) de 2023 a 2025. O valor máximo seria de 175 milhões de dólares em 2021, mas a redução na receita das equipes devido à ausência de corridas por causa da pandemia fez com que a redução fosse maior.

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